Ambulantes invadem Canasvieiras e reaquecem dúvida que não quer calar: e a fiscalização?

Da coluna de Diogo de Souza (ND, 08/20/2024)

Centenas de denúncias chegaram aos canais do Grupo ND, em protesto pelo descontrole constatado na orla da praia e na região central do bairro localizado no Norte da Ilha de Santa Catarina

Uma série de questionamentos foram lançados a partir da presença dos ambulantes e dos camelôs em Canasvieiras, no Norte da Ilha de Santa Catarina.

Uma forte ameaça ao comércio estabelecido que gera emprego, renda e paga impostos. Há relatos, inclusive, de lojistas que foram ameaçados dentro de seus próprios estabelecimentos.

Onde está, à essa altura, a fiscalização da Prefeitura de Florianópolis ou, até mesmo, uma ação mais contundente da Guarda Municipal?

A alta temporada caminha para o final e, mais uma vez, a presença de ambulantes pelas praias, principalmente sem credenciamento, deu a tônica.

Balneário Camboriú, por exemplo, esse problema não é verificado. Ao menos não quando comparada à capital do Estado.

Além do prejuízo ao comércio legal, vende uma péssima imagem turística em uma das praias mais badaladas do Norte da Ilha.

Não que isso seja uma novidade, pelo contrário, trata-se de um problema histórico e que se espalha de Norte a Sul da Ilha. Mas não diminui, em nada, a necessidade de resposta e presença da fiscalização.

Guarda Municipal

Uma outra denúncia, via Fiscaliza Verão, chegou ao conhecimento da redação do Grupo ND, sobre a atuação da Guarda Municipal no trabalho de monitoramento dos vendedores ambulantes ilegais, no Norte da Ilha.

De acordo com a denúncia um comerciante, ao solicitar a presença das guarnições, ouviu que o horário de atendimento era até às 20h. Em contato com a prefeitura, via nota oficial, a polícia municipal assegura que não existe limite de atendimento diante de uma ocorrência e que também precisa da denúncia da população.