Carnaval 2024: Florianópolis vai repetir esquema de segurança que deu certo no ano passado

Da Coluna de Fabio Gadotti (fabiogadotti.net, 30/01/2024)

A estratégia de segurança para o Carnaval 2024 em Florianópolis prevê uma grande arena cercada, que inclui o Largo da Alfândega, o Centro Leste, uma parte da avenida Hercílio Luz e o Pop Gay.

O esquema com controle de acesso para evitar a entrada de objetos proibidos – como garrafas de vidro e armas – foi adotado com resultados positivos na festa do ano passado, apesar da polêmica gerada desde que a novidade foi anunciada.

No sábado de folia, quando o centro histórico fica tomado pelos blocos de sujos, cerca de 400 agentes da área de segurança e fiscalização incluindo Polícia Militar, Polícia Civil, Guarda Municipal, fiscais e seguranças privados vão fazer o monitoramento. Uma sala de operações integrada vai funcionar na sede do 4⁰ Batalhão de Polícia Militar.

Na área central, de acordo com a prefeitura, o Carnaval acaba às 2h da madrugada, com o fechamento de bares, encerramento das atividades de ambulantes e proibição de fontes sonoras. Em seguida, começa a operação de limpeza das ruas.

Informações oficiais foram divulgadas nesta terça-feira, 30, em coletiva feita pela organização. “Será o Carnaval do respeito”, disse o Secretário de Governo, Fábio Botelho, e que está à frente da organização da folia, a pedido da secretária de Turismo, Cultura e Esporte, Zena Becker. A prefeitura vai apoiar 91 blocos em todas as regiões da cidade.

Faturamento
Nove em cada dez bares e restaurantes devem abrir suas portas durante o Carnaval em Santa Catarina, de acordo com pesquisa realizada pela Abrasel entre os dias 15 e 22 de janeiro. Do total, 83% preveem aumento no faturamento, 15% esperam faturar o mesmo que no mês anterior às festas de Momo e apenas 2% estimam queda. “Em relação a um fim de semana normal, a estimativa é de um incremento de 22%”, informa Juliana Mota, presidente da entidade.

Entre os entrevistados, 22% consideraram a data extremamente importante para o movimento, seguidos de 21% que a avaliam muito importante e 25% como mais ou menos importante. Somente 32% acham a data pouco ou nada relevante para os negócios.