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Samba de terreiro no Centro de Floripa

O samba é muito presente nas comunidades de Florianópolis e o nosso Personagem da Semana é reconhecido por seu grande envolvimento com esse gênero musical. O produtor cultural Carlos Alberto Raulino é responsável por um grande movimento de preservação do samba aqui na cidade. Ele é o idealizador do projeto Samba de Terreiro, que voltou a se apresentar a partir desta terça-feira, 09. O evento acontece até às 20h, na Escadaria do Rosário, no Centro da Capital.

O samba de terreiro foi considerado patrimônio imaterial brasileiro pelo Instituto do Patrimônio Cultural e Artístico Nacional (IPHAN), em outubro de 2007, junto com o Samba Enredo e o Partido Alto. O som dos cavacos, as batidas dos pandeiros, o dançar dos sambistas, o chorar da cuíca, foram oficialmente incorporados como elementos que constituem a identidade nacional.

Carlos Raulino é pesquisador de samba há mais de três décadas, Ele foi fundador da Velha Guarda da Copa Lord e do Grupo Um Bom Partido, e contribuiu com a formação do grupo musical da Velha Guarda da Coloninha e da Protegidos da Princesa.

Em 2017, Raulino reuniu músicos e formadores de opinião para, juntos, formarem uma grande roda de samba com foco no samba de terreiro. De acordo com ele, desde o início os eventos “são um sucesso”.

Segundo o produtor musical, o projeto é composto por um grupo de 10 músicos reconhecidos nas melhores rodas de samba nas noites da Ilha, além de contar com o apoio e participação da Velha Guarda da Copa Lord. Porém, “a cada nova atividade, mais espectadores, músicos e apoiadores se juntam à iniciativa, e uma grande roda de samba mesclando homens e mulheres toma forma”, destaca.

A maioria das apresentações ocorrem na Escadaria do Rosário, no centro da Capital, pelo simbolismo que a Igreja Nossa Senhora do Rosário e São Benedito do Homens Pretos possui para as antigas comunidades de sambistas de Florianópolis. Na apresentação desta terça-feira, além da roda de samba, com entrada gratuita, acontece o lançamento de um álbum gravado durante a pandemia.

O álbum

Em 2022, com o isolamento devido à pandemia, o projeto reuniu um grupo de 25 mulheres provenientes das escolas de samba mais antigas de Florianópolis chamado “As Pastorinhas”. Com a participação especial delas, foi gravado ao vivo um álbum com o título: Samba de Terreiro de Florianópolis, que estará disponível em breve nas plataformas digitais – alguns sambas já podem ser ouvidos no canal do projeto no YouTube.

As gravações ocorreram com transmissões pela internet, através das redes sociais do projeto. No álbum, são apresentados sambas históricos, que marcaram os terreiros e quadras das Escolas de Samba que marcaram época .Há sambas que já foram gravados e sambas inéditos, porém todos foram sucessos nas suas comunidades. “São 33 sambas que trazemos a público, resultado de muitos anos de pesquisas de algumas pessoas do nosso Projeto e parte do universo da cultura urbana afro brasileira até os anos 1970”, destaca Carlos Raulino.

(Imagem da Ilha, 09/05/2023)

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