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ICOM lança painel interativo inédito que reúne dados sobre Florianópolis

O Instituto Comunitário Grande Florianópolis (ICOM) acaba de lançar o Painel Sinais Vitais ODS, uma plataforma interativa de engajamento comunitário que monitora o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas localmente. Até agora, a região da Grande Florianópolis não contava com uma plataforma que concentrasse em um só lugar os principais desafios críticos e indicadores, dificultando o monitoramento do progresso local em relação a cada meta global.

O Painel Sinais Vitais reúne 250 indicadores sobre a capital catarinense em oito dimensões: ambiental, econômica, educação, mobilidade, saúde, social, justiça e trabalho. Todos os indicadores estão correlacionados com os 17 ODS, apresentados nos últimos quatro diagnósticos sociais Sinais Vitais produzidos pelo ICOM.

O Sinais Vitais é um diagnóstico social participativo que busca identificar áreas prioritárias e desafios da comunidade, visando orientar a tomada de decisão para melhoria da qualidade de vida do município. Os diagnósticos utilizados para alimentar a plataforma foram: Sinais Vitais Florianópolis Checkup (2015)Sinais Vitais Criança e Adolescente (2016)Sinais Vitais Adolescentes e jovens no mundo do trabalho (2018-2019) Sinais Vitais Migração Internacional – Diversidade Global, transformação local (2022).

Com o Painel Sinais Vitais, o ICOM deseja promover uma reflexão sobre o status atual da cidade e fornecer dados para embasamento para novas iniciativas, como a construção de programas de responsabilidade corporativa, projetos das organizações da sociedade civil, pesquisas acadêmicas e novas políticas públicas. O Painel Sinais Vitais ODS pode ser acessado em: https://www.icomfloripa.org.br/painel-de-indicadores/.

Exemplos de indicadores disponíveis no Painel Sinais Vitais 

Social: O número de pessoas cadastradas no Cadúnico em Florianópolis vem crescendo desde 2015. Em dezembro de 2015 haviam 21.438 pessoas cadastradas. Em agosto de 2021, eram 38.817.

Trabalho: Em 2020, adolescentes e jovens do sexo feminino que trabalharam no setor de tecnologia ganharam em média R$ 2.890,77 por mês, enquanto os do sexo masculino ganharam em média R$3.789,46. Ambos trabalhavam entre 39 e 40 horas por semana.

Mobilidade: O tempo que as pessoas gastam em média no transporte público em Florianópolis e região, indo e voltando do trabalho, por exemplo, em um dia útil, é de 70 minutos.

Saúde: A prevalência de tabagismo teve uma redução de 23% nos últimos cinco anos, passando de 11,5% em 2017 a 8,8% em 2021. Em 2020, o número chegou a 15,05%.

Ambiental: Segundo dados da Companhia Melhoramentos da Capital (Comcap), em 2022, cada morador de Florianópolis produziu em média 1,34 quilo de lixo por dia. Para 2022, era estimada a produção de cerca de 488 gramas de lixo por morador.

Educação: Florianópolis tem a menor taxa de analfabetismo do país entre as regiões metropolitanas, ao lado de Porto Alegre e do Rio de Janeiro. De acordo com o IBGE, somente 1,6% das pessoas com 15 anos ou mais não sabem ler e escrever na capital catarinense.

Migração: As pessoas migrantes que desejam morar no Brasil têm que ter a sua situação regularizada e o Registro Nacional Migratório é a base legal da sua autorização de residência no país. De maneira geral, o número de pedidos em Florianópolis vem aumentando.  Em 2021, foram 168.321.

(DeOlhoNaIlha, 16/05/2023)

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