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SC corre risco de devolver recurso para cultura por falta de preparo das prefeituras

Da Coluna de Renato Igor (NSC, 05/03/2023)

Santa Catarina terá o maior volume financeiro da história para projetos na área cultural. Entretanto, a falta de equipe técnica qualificada nas prefeituras pode acarretar na não aprovação dos projetos e, consequentemente, a verba que ficaria em território barriga verde gerando emprego e renda e fomentando grupos culturais, voltaria a Brasília.

O alerta foi dado pelo presidente da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), Rafael Nogueira, em entrevista ao programa Conversas Cruzadas, da CBN Floripa.

Para 2023, serão R$ 120 milhões da Lei Paulo Gustavo, sendo que R$ 60 milhões ficam no Estado e R$ 60 milhões com as prefeituras. A Lei Aldir Blanc destinará outros R$ 60 milhões para Santa Catarina. Do orçamento estadual, serão R$ 8 milhões do edital Jacó Anderle. Jamais houve na história tamanho volume financeiro para projetos culturais em Santa Catarina.

Nogueira disse que pretende criar um projeto para capacitar os gestores municipais para a elaboração das propostas. Outro desafio é que não há concurso público no âmbito da FCC há muito tempo e falta pessoal para avaliar os projetos. O pedido de contratação será feito ao governador Jorginho Mello.

O dirigente cultural teve a sua nomeação cercada de muita polêmica em função de declarações feitas no passado em rede social de forma errática sobre o carnaval. Há resistência do seu nome no politizado ecossistema cultural de Santa Catarina.

Nogueira prometeu que não transformará a FCC em “palanque da direita”. Que cumpra a promessa e que os projetos aprovados tenham como critério a relevância cultural e respeitem as formalidades técnicas. E que sejam absolutamente plurais, representando a diversidade da cultura catarinense.

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