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Transporte marítimo precisa sair do papel

Os problemas de mobilidade urbana enfrentados por quem circula em Florianópolis e região levam a uma discussão permanente sobre o projeto de um transporte marítimo eficiente entre os municípios da área metropolitana. É uma demanda que está na pauta há décadas, mas que ainda não saiu do papel. Na semana passada, depois de transtornos no trânsito causados por um acidente que bloqueou a Via Expressa, o assunto voltou à tona num tom de perplexidade misturado com indignação.

Difícil entender porque um tema que tem o apoio dos mais variados setores – com implicações sociais, econômicas e turísticas -, enfrenta tantas dificuldades para sair do papel. Ao longo das últimas décadas, apesar de sucessivas promessas eleitorais e frequentes mobilizações da sociedade – especialmente de entidades empresariais -, a criação
de rotas regulares para transporte de passageiros esbarra em várias questões, entre elas a falta de vontade política e a
conhecida burocracia.

Investir no transporte via aquático é, inicialmente, apostar numa das vocações da cidade. Não é novidade que Florianópolis negligencia o potencial que vem do mar e a integração marítima regional pode significar uma virada de página importante. Mas os efeitos práticos de sua implantação extrapolam, é claro, essa questão simbólica. Dois pontos merecem destaque.

Em primeiro lugar, há a expectativa de que poderá ajudar para a diminuição dos problemas de mobilidade, principalmente nos horários de pico nos deslocamentos dos trabalhadores entre a Ilha de Santa Catarina e o Continente – que hoje são feitos 100% via pontes Colombo Salles e Pedro Ivo. Além disso, a priorização do transporte marítimo leva o turismo a outro patamar.

O modelo para implantação do sistema está sendo delineado pelo Estado, mas o assunto só terá condições de avançar com engajamento genuíno de todos os municípios da região que podem ser beneficiados.

(Editorial ND, 04/10/2022)

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