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Linhas de ônibus bizarras atrasam a vida de passageiros na Grande Florianópolis

Da Coluna de Renato Igor (NSC, 28/04/2022)

A Grande Florianópolis possui linhas intermunicipais de ônibus em que a falta de integração dentro da própria região traz situações inusitadas. Não é incomum o fato de que para um deslocamento entre dois pontos no continente o passageiro precise entrar na Ilha de Santa Catarina, trocar de veículo e retornar para o continente para chegar ao local desejado. Essa bizarrice logística coloca mais veículos na via expressa, nas pontes e na Ilha, agrava os congestionamentos, provoca mais poluição ambiental e encarece o sistema.

Exemplos não faltam:

– O cidadão que queira sair da Enseada de Brito, em Palhoça, para Coqueiros.

Passageiro sai da Enseada de Brito e quer ir para Coqueiros, mas é obrigado a ir para o terminal da Ilha, trocar de ônibus e voltar ao continente
Passageiro sai da Enseada de Brito e quer ir para Coqueiros, mas é obrigado a ir para o terminal da Ilha, trocar de ônibus e voltar ao continente

(Foto: Ben Ami Scopinho)

– Usuário que deseja sair do Bairro São Sebastião, em Palhoça, para Barreiros, em São José.

Quem sai do bairro São Sebastião (Palhoça) com destino a Barreiros (São José) é obrigado a entrar na Ilha
Quem sai do bairro São Sebastião (Palhoça) com destino a Barreiros (São José) é obrigado a entrar na Ilha

(Foto: Ben Ami Scopinho)

– Aririú (Palhoça) ao Loteamento Lisboa (São José)

Deslocamento do Aririu (Palhoça) até o Loteamento Lisboa (São José) requer entrada obrigatória de ônibus na Ilha
Deslocamento do Aririu (Palhoça) até o Loteamento Lisboa (São José) requer entrada obrigatória de ônibus na Ilha

(Foto: Ben Ami Scopinho)

Além destes três itinerários mostrados acima, há, ainda, os casos dos deslocamentos da cidade de Antônio Carlos ao Continente Shopping, de Governador Celso Ramos ao Kobrasol (São José) e de Biguaçu a Santo Amaro da Imperatriz. Em todos estes itinerários de deslocamentos dentro do continente, é preciso entrar na Ilha de Santa Catarina. 

Há exemplos difíceis de entender também de deslocamentos na mesma cidade entre bairros do continente, mas que é preciso ir ao terminal na Ilha de Santa Catarina (Ticen) e trocar de ônibus, como na viagem entre os bairros Abraão e o Estreito. 

Acredita-se que estes problemas serão resolvidos com a integração metropolitana. Entre dezembro de 2021 e janeiro de 2022 houve a assinatura do termo de acordo com o Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC) para a regularização, de forma temporária, da prestação do serviço de transporte público intermunicipal de passageiros até que seja feita a licitação do sistema. Para junho, está prevista a licitação que o governo do Estado irá lançar para o sistema de bilhetagem eletrônica integrada. 

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