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Foto de Eduardo Zmievski/Unsplash

Da Coluna de Fabio Gadotti (ND, 27/11/2021)

Representantes do Ministério do Turismo e do Instituto Ciudades del Futuro, Andrea Guimarães e o argentino Gonzalo Alfredo La Rosa estiveram em Florianópolis nos últimos dias para elaboração do plano de implementação do projeto Destinos Turísticos Inteligentes em Florianópolis.

Qual foi a missão de vocês em Florianópolis?
Andrea Guimarães – Viemos para trabalhar em uma das fases do plano de implementação do Destinos Turísticos Inteligentes. Foram escolhidas 10 cidades no Brasil para um projeto-piloto. O ministério contratou a consultoria do instituto, que já tem expertise na Argentina em implementar uma metodologia que foi desenvolvida, primeiramente, na Espanha e adaptada à realidade brasileira.

Tem nove eixos: governança, inovação, tecnologia, acessibilidade, sustentabilidade, criatividade, segurança, mobilidade e transporte, e promoção e marketing.

A ideia é trabalhar o turismo com base nesses eixos para que os resultados sejam aproveitados pela população e turistas. Estamos na fase de elaboração do plano de transformação da cidade num destino turístico inteligente para implementação nos próximos meses.

Vocês estão fazendo um diagnóstico que vai mostrar como a cidade está nesses nove eixos?
Gonzalo Alfredo La Rosa – Sim, que vai servir para o desenho do plano de transformação, que será finalizado e aprovado nos próximos dias. E a partir daí Florianópolis começa esse processo de transformação, que vai finalizar com a distinção do Ministério do Turismo em DTI (Destino Turístico Inteligente).

Por quê esse processo pode fazer a diferença para a Capital?
Gonzalo Alfredo La Rosa – O selo é o resultado de um processo de transformação na gestão. O modelo de DTI permite uma gestão participativa, não somente internamente – com o envolvimento de outras áreas da prefeitura relacionadas ao ambiente, inclusão social, competitividade do turismo, qualidade de vida dos moradores etc – procurando cumprir muitos indicadores e boa gestão de dados com o objetivo de ter a melhor informação para a tomada de decisões.

Além disso, tem que trabalhar os processos de trabalho, perfis de competência dos servidores e com uma gestão aberta, envolvendo também o setor privado, a academia, nesse processo de transformação. O selo, então, é o resultado de que esse processo foi feito corretamente.

Por quê Florianópolis foi incluída?
Andréa Guimarães – Foram escolhidas duas cidades de cada macrorregião do país. Florianópolis cumpriu alguns requisitos que foram analisados durante o processo. Por exemplo, o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) e posição no ranking de competitividade.

E a cidade também já vinha num momento de fazer melhorias em áreas como sustentabilidade e mobilidade que contribuíram para isso.

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