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A temporada de verão está se aproximando e Florianópolis está se preparando para receber os turistas. O Município divulgou uma série de regras para garantir a segurança sanitária no próximo verão. Entre elas, passaporte da vacina, plano de contingência e fiscalização redobrada. Medidas que repercutiram entre os setores turístico e empresarial.

A tradicional festa de Réveillon, por exemplo, será diferente este ano. O planejamento da Prefeitura inclui show pirotécnico na Beira-Mar Norte e na Ponte Hercílio Luz, mas sem palco com bandas musicais para evitar aglomerações.

Além disso, quem pretende frequentar eventos com capacidade para mais de 500 pessoas durante a temporada de verão terá que apresentar o passaporte da vacina. A exigência será feita a partir do dia 16 de novembro e a comprovação será pelo ConecteSUS. O aplicativo gera um QR code do Certificado Nacional de Vacinação da Covid-19.

Os adultos terão que comprovar que tomaram duas doses e menores de 18 anos, uma dose. E essa retomada de eventos deve ser acompanhada por um reforço na fiscalização.

“A Guarda Municipal já tem operado em regime de 24 horas e vamos aumentar essa quantidade de fiscalização e a quantidade de bases da Guarda Municipal para a temporada. E também essa fiscalização vai se dar por conta da Vigilância em Saúde”, informou o superintendente de Turismo de Florianópolis, Vinícius de Lucca.

Para a coordenadora do Movimento Floripa Sustentável, Zena Becker, “está na hora de darmos as mãos, ajudar o poder público, ajudar o pequeno empresário e toda a iniciativa privada. Que as pessoas realmente se vacinem para que a gente tenha uma temporada saudável. Nós acreditamos que esse novo passo que a Prefeitura está dando vem contribuir muito para a economia voltar a circular normalmente”.

Segundo a CNM (Confederação Nacional de Municípios), o passaporte da vacina deve ser adotado por pelo menos 249 cidades na temporada de verão. Para representantes do setor empresarial, é uma medida necessária, mas incompleta no sentido econômico.

O presidente da Acif (Associação Comercial e Industrial de Florianópolis), Rodrigo Rossoni, disse que “está faltando por parte da Prefeitura o alento para aquelas empresas que ficaram fechadas até agora. E até agora não tem nenhum plano efetivamente apresentado. (…) Tem empresa que não vai conseguir nem abrir as portas porque não tem condições financeiras para isso”.

De acordo com a portaria estadual, para realização de eventos com pistas de dança, as casas noturnas terão que aprovar um plano de contingência junto a vigilância sanitária do município.

Outro anúncio da Prefeitura é o fim da exigência do uso de máscaras para ambientes abertos, como praças e praias. O que deve acontecer quando a Capital atingir 80% da população completamente imunizada. O índice atual é de quase 62%.

“A gente tem que construir isso junto com a Prefeitura, assim como foi construído também junto com o Estado. Mas é importante de fato que seja uma medida temporária, que a partir do momento que a pandemia deixe de existir, a gente entende que essas restrições também têm que deixar de existir”, afirmou o conselheiro da Abrasel/SC (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes), Fábio Queiroz.

A expectativa de todos os setores é ter uma temporada de verão com o mesmo movimento pré-pandemia. Uma prova disso é que vários hotéis e pousadas na Ilha já estão com 100% de ocupação e alguns trabalham com lista de espera.

(ND Notícias, 06/10/2021)

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