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Reunião ampliada debate edital do Programa Bairro Educador 2021

A Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher e da Promoção da Igualdade de Gênero realizou na tarde desta terça-feira (3) uma reunião ampliada com o objetivo de entender e debater as questões relativas ao edital do Programa Bairro Educador lançado neste ano pela Prefeitura de Florianópolis.

O professor e superintendente do Programa Bairro Educador, Hudson Pires (Chiquinho), explica que a iniciativa é uma parceria entre a Secretaria Municipal de Educação e a Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Juventude, que abrange as áreas de cultura, esporte, educação, empreendedorismo e mercado de trabalho com o objetivo de proporcionar melhor qualidade de vida aos participantes por meio de uma educação continuada – a chamada “educação para a vida”.

Serão instaladas no total quatro sedes para a realização do programa; duas no Centro, sendo uma no Morro da Mariquinha e outra no Morro do Mocotó; uma na região Centro/Norte da Ilha, especificamente no Monte Verde; e outra na região continental da cidade, no Monte Cristo. As atividades – onze no total – serão realizadas duas vezes por semana em um período de duas horas-aulas, com turmas de no máximo trinta pessoas – exceto oficinas de esportes aquáticos. Essas deverão ter no máximo dez alunos. No total, o programa visa atender 700 pessoas.

A partir deste ano, o professor esclarece que o programa irá resgatar algumas brincadeiras lúdicas, muitas vezes esquecidas pela própria comunidade. “Nós vamos buscar também a formação de talentos que podem ser futuramente aproveitados tanto na Secretaria de Cultura como na de Esporte, podendo fazer parte das equipes que representam Florianópolis no calendário de esporte da FESPORTE (Fundação Catarinense de Esporte). Hudson Pires comenta ainda que será valorizada a característica cultural de cada região atendida, assim como o fortalecimento de laços comunitários, além de ser desenvolvida a cidadania e a participação democrática nas comunidades.

A organização da sociedade civil escolhida por edital para desenvolver o programa foi o Instituto Escola de Esporte Cidadã (Escola Cidadã). Já os agentes serão oficineiros, unidades educativas, órgãos públicos, federações esportivas, organizações sociais, iniciativa privada e voluntários.

O coordenador do Instituto Cidades Invisíveis, Tobias Alencastro, destacou na reunião a importância de olhar para cada região atendida pelo programa de forma singular, enxergando as diferentes demandas e por consequência as diferentes atividades que ajudarão no desenvolvimento das comunidades. “O esporte é sim um meio transformador, mas algumas comunidades têm necessidades maiores do que somente uma aula de jiu-jitsu, por exemplo”, disse.

Nesse sentido, a fundadora e presidente da Associação das Mulheres do Monte Cristo, Jaqueline Souza, reiterou a necessidade de se pensar nas atividades realizadas pelo programa em conjunto com a população. “Quando se constrói algo na comunidade eu acho que primeiro tem que vir a demanda da comunidade. Essa construção precisa começar na comunidade, com demandas da comunidade ouvidas pela comunidade”, afirmou.

Ainda nesse contexto, a vereadora e presidente da comissão Carla Ayres (PT) salientou considerar o vínculo comunitário das entidades que farão parte do programa às necessidades reais. “A sociedade, as pessoas em vulnerabilidade, elas não podem ser depositárias de ações que partem, muitas vezes, da cabeça dos gestores, sem esse diálogo e essa presença constante”, destacou a parlamentar.

Por fim, a vereadora propositora da reunião Maryanne Mattos (PL) solicitou o fornecimento de um planejamento de cada bairro educador, com o objetivo de ajudar a Casa Legislativa a mediar o desenvolvimento do programa. “O que já existe e o que vai vir de novo com esse novo formato que a prefeitura está trazendo através desta licitação? Vai ser direcionado algum recurso para aquilo que já existe e que de repente precisa de um recurso a mais para fortalecer?”, questionou. “A gente não precisa “reinventar a roda”, a gente precisa fortalecer aquilo que já está funcionando, para que a gente possa, se precisar em algum momento, mediar”, disse.

Também foi proposto o encaminhamento ao Poder Executivo de um ofício solicitando a listagem de todas as entidades conveniadas com a Prefeitura em todas as secretarias, além do Plano de Trabalho da Secretaria de Educação.

(CMF, 03/08/2021)

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