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UNESCO e Banco Mundial lançam marco de ação para recuperação de cidades criativas

Foto | Gabriel Ramos/Unsplash

Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) e o Banco Mundial fizeram parceria pela primeira vez em uma iniciativa conjunta para capacitar as indústrias culturais e criativas nas cidades como parte de sua recuperação e desenvolvimento durante e após a pandemia COVID-19.

Em seu documento de posicionamento, publicado em inglês em 21 de maio, a UNESCO e o Banco Mundial apresentam o marco de ação Cidade, Cultura e Criatividade (Cities, Culture, and Creativity) para que as cidades sejam mais criativas, e permitir ecossistemas sustentáveis nos quais as indústrias culturais e criativas possam atingir seu pleno potencial para contribuir com o crescimento da economia, a vibração urbana, a inclusão social e a inovação. O documento foi lançado em um evento de alto nível sobre Cultura e Desenvolvimento Sustentável, organizado pelo presidente da Assembleia Geral das Nações Unidas em parceria com a UNESCO.

A economia criativa é um dos setores de crescimento mais rápido da economia mundial. Gera renda, cria empregos e traz receitas de exportação. As indústrias culturais e criativas contribuem com receitas globais anuais de 2.250 bilhões de dólares e exportações de mais de 250 bilhões de dólares, fornecem quase 30 milhões de empregos em todo o mundo e empregam mais pessoas com idades entre 15 e 29 anos do que qualquer outro setor. Em um momento em que o setor cultural foi devastado mundialmente pela crise da COVID-19, as indústrias culturais e criativas têm um potencial inexplorado para ajudar as cidades do mundo a se recuperar e adquirir resiliência.

O marco de ação se baseia em estudos globais e lições aprendidas em nove cidades das diferentes regiões do mundo – de Seul, na Coreia do Sul, a Santos, no Brasil –, que colaboraram com o Banco Mundial e a UNESCO e usaram sua criatividade para alcançar resultados socioeconômicos positivos.

O documento destaca políticas e intervenções integradas em seis áreas que podem permitir o surgimento de cidades criativas: infraestrutura urbana e habitabilidade, habilidades e inovação, redes e apoio financeiro, instituições e regulamentações inclusivas, originalidade e ambiente digital.

São fornecidos princípios orientadores e recomendações, oferecendo exemplos concretos de políticas, programas e investimentos de curto e longo prazo para que as cidades possam colocá-los em prática para ajudar a se recuperarem da atual pandemia, contribuírem com as economias e criarem um ambiente favorável e duradouro para as indústrias culturais e criativas prosperarem.

Espera-se que o marco de ação seja implementado por meio de uma série de projetos-piloto conjuntos entre a UNESCO e o Banco Mundial em diferentes regiões do mundo.

(ONU, 01/07/2021)

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