Da coluna de Estela Benetti (NSC Total, 07/07/2021)
Clássico ditado popular diz que “dinheiro não traz felicidade”, o que fez muita gente concluir que isso é verdade com a chegada da pandemia. Mas para uma parte das pessoas, o dinheiro dá uma ajudinha, sim. É com base nas condições econômicas dos trabalhadores que o economista Daniel Duque, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV) calcula o “Índice de infelicidade” do Brasil. Ele considera nos cálculos as variações da inflação e a taxa de desemprego dos últimos quatro trimestres. No ranking de março deste ano (veja no final desta matéria), SC ficou em primeiro lugar em felicidade porque registrou a menor percentual de “infelicidade” do país:10%. No levantamento anterior, de 2013, o Estado também liderou com 9%.
O indicador do professor é elaborado com base nos dados oficiais do Instituto Brasileiro de Economia e Estatísticas (IBGE). Depois de SC, o segundo estado mais feliz é o Rio Grande do Sul com 13% de nota no ranking e o terceiro é o Paraná, com 13,6%.
No outro lado, os maiores índices de infelicidade, ou menores de felicidade ocorreram onde há menos oferta de postos de trabalho. Em 2021, a Bahia ficou no topo dos estados mais infelizes com índice de 24,7%, seguida por Alagoas com 24,3% e Sergipe, 23,9%. Pelo índice, os estados com mais pessoas infelizes estão no Norte e Nordeste.
Considerando a questão do mercado de trabalho, no trimestre encerrado em março, Santa Catarina registrou taxa de desemprego de 6,2%, a menor do país, enquanto a maior foi enfrentada na Bahia e Pernambuco, ambos estados com 21,3%.
– A alta empregabilidade tem muito peso para esta percepção de bem-estar do catarinense. SC ficou em 2ª lugar na geração de novos postos de trabalho em 2020 e em 3º em 2021 (janeiro a maio). O comércio e serviços, setores representados pela Fecomércio SC, são os motores do emprego e respondem por 55% do total da iniciativa privada, o que representa 1.153.519 pessoas – disse Emílio Schramm, vice-presidente da Fecomércio, entidade que representa o maior número de emprego formal no Estado.
Índices sobre felicidade considerando economia apontam rankings assim e, nesse caso, o Brasil aparece entre os países com mais infelicidade. A visão pela economia é apenas uma parte do todo, porque não significa que todo desempregado está triste. Muitos encontram outras alternativas de renda ou têm ajuda da família. De qualquer forma, apesar de liderar o ranking da felicidade SC, no final de março deste ano tinha 228 mil desempregados e mais 40 mil desalentados, pessoas em busca de uma colocação no mercado de trabalho para ser mais feliz.
Ranking de “infelicidade” com base na economia (reprodução)
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