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Desmate com mata nativa em Florianópolis revolta moradores

Desmate começou em setembro, e área já foi quase completamente devastada – Foto: SOS Mata Nativa Córrego Grande/Divulgação

O desmate de 3,6 hectares de um terreno com mata nativa em Florianópolis, área que equivale a quase quatro campos de futebol, motiva uma mobilização de entidades, ambientalistas e moradores do Córrego Grande, contrários a construção de 58 novos lotes no local.

Eles entraram com uma ação no Ministério Público, acusando irregularidades no licenciamento e exigindo posicionamento de outros órgãos ambientais. A obra é realizada pela loteadora D’Agostini, e conta com a permissão da Floram (Fundação Municipal do Meio Ambiente de Florianópolis) – que realizou o licenciamento e defende a regularidade.

O loteamento Brisas da Ilha fica no final da servidão Dorval Manoel Bento, próximo ao parque municipal do Córrego Grande. O terreno pertencia a um grupo de padres e depois foi vendido à loteadora. Há mais de três décadas que não há interferência humana na área, segundo a comunidade.

O terreno conta 13,6 hectares. Do total, 28% corresponde ao loteamento, onde são planejadas a construção de 100 casas. O desmate começou em 21 de setembro de 2020, quando foi construído o pátio de trabalho. Em outubro as obras foram freadas, uma vez que até o mês de março ocorre a floração do garapuvu e a reprodução das aves.

(Confira a matéria completa em ND, 20/05/2021)

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