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Reunião remota instala a Frente Parlamentar em Defesa das Políticas Culturais de Florianópolis

Em decorrência do grande impacto que a pandemia vem causando no setor cultural devido ao impedimento da realização de apresentações artísticas para a contenção do Coronavírus, foi realizado na última quinta-feira (25), de forma remota, a primeira reunião da Frente Parlamentar em Defesa das Políticas Culturais, que tem como objetivo ser um espaço de diálogo para a idealização de caminhos que ajudem na retomada econômica e no fomento do setor cultural de Florianópolis neste momento.

“Sabemos que o setor cultural foi o primeiro setor a suspender as atividades e portanto um dos mais afetados com essa conjuntura toda em todas as setoriais que envolvem esse campo da política. Que a gente pense coletivamente em alternativas que proponham soluções de retomada econômica, de fomento, de incentivo ao setor momento, e de manutenção dessa cadeia produtiva que envolve a cultura no município, e que construa pontes para as políticas públicas culturais na cidade”, disse a vereadora e presidente da Frente Parlamentar, Carla Ayres (PT).

Um dos participantes da reunião, José Carlos Rodrigues, levantou a reflexão sobre a falta de representatividade dos deficientes visuais no setor cultural. “A cultura me parece não conversar com todos os segmentos da sociedade. Falamos hoje em tempos diferentes, e as pessoas com deficiência fazem parte de um tempo que nunca foi normal, porque nós não temos acesso a todas essas questões culturais colocadas aqui: aos eventos, aos equipamentos, não temos o direito de participar da produção, não temos direito de fazer cultura”, disse José Carlos, citando alternativas de inclusão, como a atividade de audiodescrição para televisão, cinema, dança, e artes visuais, permitindo que a cultura chegue a todos.

O reconhecimento de profissionais LGBTQIA+ no segmento cultural também foi um dos assuntos abordados na reunião. “Que essa Frente possa assegurar e reivindicar os atrasos dos editais públicos e as ausências de políticas culturais para trabalhadores da cultura LGBTQIA+ e principalmente que possa resguardar neste período de pandemia um dos setores que mantém Florianópolis existindo, que é o setor cultural”, disse o representante da setorial de cultura LGBTQIA+ do município, Arthur Gomes.

O superintendente da Fundação Franklin Cascaes, Fábio Botelho, destacou o lançamento nos próximos dias de um portal da cultura para a Fundação, que divulgará a agenda cultural, conteúdos relacionados ao setor, e até mesmo uma loja virtual onde será possível conhecer e contratar artistas da Capital, tornando a Fundação uma participante ativa da retomada econômica do setor cultural de Florianópolis.

Já o suplente da setorial de produção cultural do Conselho Municipal de Cultura e coordenador de núcleo e empreendedorismo cultural da Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (ACIF), Gabriel Stapenhor, sugere o convite de aproximação do setor cultural com a Secretaria da Fazenda. “A gente precisa de números para mostrar para as instituições, empresas, associações, e para própria gestão pública, o que nós somos, o porquê nós estamos aqui e o que nós geramos para a sociedade. Eu acredito que as empresas tendo essa visão econômica, a forma de nos analisar, a forma de nos perceber, vai ser diferente”.

A dança, a capoeira e também o cinema e audiovisual, além da formação da população em arte e cultura em prol de uma formação cidadã da sociedade, foram alguns dos assuntos debatidos na reunião.

(CMF, 26/03/2021)

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