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Combate sustentável da pandemia

Artigo de Mario Cezar de Aguiar
Presidente da Fiesc (Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina)

No enfrentamento do atual estágio da pandemia, mais do que nunca, precisamos de estratégias sustentáveis, conciliando a prioritária atenção à saúde da população, com a necessidade – também fundamental – de evitar dificuldades intransponíveis para o setor produtivo.

O drama do sistema de saúde não pode gerar também o colapso da economia, criando o caos, inclusive no enfrentamento do grave cenário que vivemos.

Passado mais de um ano desde o início da crise, vemos os hospitais sobrecarregados e as UTIs sem vagas, embora sempre se tenha dito que era necessário ajustar a estrutura de saúde para o esperado aumento no número de casos.

Quando a Fiesc defende que, em paralelo ao reforço no atendimento de saúde, é necessário manter as atividades produtivas, se refere à garantia na disponibilidade de alimentos, medicamentos, itens de higiene e de uma cadeia de produtos e serviços indispensáveis.

Outro lado também precisa ser considerado: quem tem uma pequena empresa sabe que fechar as portas por duas semanas pode significar o encerramento definitivo das atividades e o comprometimento do sustento da família. Quem tem fornecedores, impostos e salários para pagar tem uma noção clara do que estamos falando.

Assim como os trabalhadores do setor privado, que precisam pagar a escola dos filhos, contas de água e luz, comida e serviços. Interromper este ciclo tem consequências irreparáveis. Ao pedir para seguir trabalhando, os empregadores ainda estão garantindo o recolhimento de tributos, sem os quais o poder público e a sociedade não têm como lutar contra o vírus.

A indústria de Santa Catarina segue os protocolos de segurança e as informações que vêm do setor dão conta de que não é no ambiente de trabalho que ocorre a contaminação.

Assim, defendemos o equilíbrio em todas ações relativas à restrição das atividades, que precisam ser tomadas ouvindo as partes envolvidas, como tem feito, com sensatez, o governo do estado.

Ao mesmo tempo, todo cidadão deve ser responsável, evitando aglomerações e tomando as precauções por todos já conhecidas. A superação do momento crítico pelo qual passamos exige o compromisso de todos com uma estratégia sustentável. É assim que combinaremos o atendimento à saúde com a subsistência das empresas.

(ND, 13/03/2021)

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