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Pesquisadores da UFSC compartilham recomendações de pesquisa sobre os principais desafios para fazer de Florianópolis um polo de inovação e economia criativa.

Nesta sexta-feira 18.12 às 14h, a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) agrega uma importante contribuição à Rede de Economia Criativa de Florianópolis, movimento coordenado pela associação FloripAmanhã. Um evento online aberto ao público irá compartilhar propostas para reinventar a vocação da cidade. As ideias foram amadurecidas durante um trimestre na disciplina Habitats de Inovação, ministrada em rede no mestrado e doutorado do Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Gestão do Conhecimento. 

Encontro da disciplina Habitats de Inovação

Orientados por 20 professores de reconhecimento internacional na área, 76 discentes de três países – Brasil, Bolívia e Portugal – selecionaram dez territórios de seis estados brasileiros como focos de suas análises: Serra (ES); Maceió (AL); Santarém (PA); Cuiabá (MT); São Bento do Sul, Balneário Camboriú, São José e Florianópolis (SC); Santa Rosa e Santa Maria (RS). Para a capital catarinense, as ações sugeridas estão organizadas em quatro pilares:

  • Capacitação, por meio de formações em economia criativa e tecnologias.
  • Divulgação, para tornar conhecidas as ações da economia criativa,
  • Associação, visando promover a ajuda mútua e o cooperativismo, e
  • Políticas, envolvendo distintos atores sociais no planejamento dos rumos da cidade.

A disciplina Habitats de Inovação se pautou por metodologias ativas de educação, baseadas em lugar, problemas e projetos, a partir de situações reais identificadas pelos alunos. “Um ponto em comum nas propostas é a preocupação em envolver as comunidades desses ambientes de inovação para a busca de soluções”, diz a professora Clarissa Stefani Teixeira, líder do grupo de pesquisa VIA Estação Conhecimento. Ela ministra a disciplina desde 2015. Na sua avaliação, a pesquisa deixará um legado ao abrir a possibilidade de ações reais em favor da cultura da inovação e do empreendedorismo.

Manifesto

No final de outubro, a FloripAmanhã e instituições parceiras firmaram o manifesto Economia Criativa e o Desenvolvimento de Florianópolis. O objetivo, em um primeiro momento, foi comprometer os então candidatos a cargos eletivos com o fomento à criatividade e ao capital intelectual do município. Passadas as eleições, a Rede de Economia Criativa dá prosseguimento ao diálogo com o prefeito e vereadores eleitos, aproveitando as contribuições dos pesquisadores da UFSC. 

O manifesto propõe, entre outras iniciativas, a ampliação dos distritos criativos para outros bairros, nos mesmos moldes do Distrito 48, no Centro; a criação de um “laboratório de desenvolvimento de projetos” que facilite a captação de investimentos públicos e privados; e a promoção de Florianópolis como integrante da Rede Mundial de Cidades Criativas da Unesco no campo da Gastronomia. Também assinam o manifesto a UFSC, a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), a Prefeitura Municipal de Florianópolis, a Secretaria Municipal de Turismo, a Vertical de Economia Criativa da Associação Catarinense de Tecnologia (Acate), a Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac).

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