O número de famílias endividadas em Florianópolis caiu em 2020 e fez a cidade ter o menor índice entre todas as capitais do Brasil. O dado é de um levantamento feito pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio/SP), e que analisou a situação da renda das famílias brasileiras. Conforme o estudo, 53% das famílias de Florianópolis têm alguma dívida, enquanto a média nacional é de 67%.
O resultado da capital catarinense é puxado por uma queda no número de famílias endividadas ao longo do último ano. Na comparação entre junho de 2019 e junho de 2020, a redução foi de 16% — a segunda maior entre as capitais, atrás apenas do Distrito Federal com 25% de queda.
Embora os moradores de Florianópolis sejam os menos endividados, eles são os que possuem as dívidas mais caras entre as capitais do país. Conforme a pesquisa, a dívida mensal média das famílias de Florianópolis é de R$ 2.593, o maior valor registrado no levantamento. Segundo a Fecomércio-SP, isso quer dizer que cerca de 30% do rendimento total das famílias em Florianópolis vai para o pagamento das contas.
Comparando com os estados vizinhos, Porto Alegre teve no último ano a maior queda da média das dívidas familiares. Em 2020 a pesquisa mostra que as famílias da capital gaúcha pagam em média R$ 1,8 mil por mês em dívidas, o que compromete 21% do orçamento.
Ainda segundo a pesquisa, 18% das famílias endividadas de Florianópolis pagam as contas em dia, enquanto em Porto Alegre esse número salta para 28%, e em Curitiba 30%. A média das capitais brasileiras é de 26%.
Mais crédito e efeito do auxílio emergencial
O estudo da Fecomércio de São Paulo aponta que Santa Catarina tem um “privilégio” na oferta de crédito às famílias, o que ajuda a evitar o endividamento. Segundo a entidade, o Estado recebe 20% de todo o crédito formal no país, graças a uma renda maior e outras disparidades sociais em comparação com outras regiões do Brasil.
Além disso, o estudo traça um impacto do auxílio emergencial durante a pandemia do coronavírus nas contas dos brasileiros. Em alguns estados onde as taxas de endividamento aumentaram, como o Norte e o Nordeste, o benefício de R$ 600 pode ter ajudado em aquisições que geraram novas dívidas às famílias, segundo a Fecomércio. No Sul, há um entendimento de que o valor ajudou na quitação das contas.
No entanto, de forma geral o estudo mostra que o número de famílias endividadas cresceu no Brasil durante a pandemia. Os números mostram que a velocidade do crescimento das dívidas no primeiro semestre foi maior que o ritmo de crescimento dos núcleos familiares. Isso resultou no crescimento de 64,1% para 67,4% no índice de famílias endividadas nas capitais.
(NSC, 04/12/2020)
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