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Hotéis de SC reivindicam que Estado libere 60% de ocupação para Natal e Ano-Novo

A poucas semanas do Natal e do Ano-Novo, os hotéis em Santa Catarina convivem com a incerteza da pandemia e de qual a ocupação permitida pelas autoridades sanitárias até lá. O setor reinvidica que o governo do Estado autorize ao menos 60% de ocupação nos estabelecimentos.

Assim como outros segmentos, o funcionamento dos hotéis é definido a partir do mapa de risco para o coronavírus, que classifica as regiões do estado conforme suas taxas de contaminação e ocupação de leitos de UTI. As regiões em nível gravíssimo aparecem no mapa em vermelho, em nível grave, em laranja, alto risco, em amarelo, e risco moderado, em azul.

Conforme a última atualização do mapa, em 11 de novembro, a Grande Florianópolis está em nível gravíssimo.

– Hoje, a hotelaria depende da faixa das bandeiras. Temos laranja, com 60%, amarela, com 80% e azul com 100%. Com qual bandeira a gente trabalha (para Natal e Ano-Novo)? Hotelaria trabalha com futuro, você não faz reserva no dia, você faz reserva pro mês que vem, pra 15 dias… – ponderou o presidente do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares Estanislau Bresolin.

– E se muda a bandeira, como é que fica? Como aconteceu aqui, nós estávamos em laranja e baixaram para vermelha. Aí passa de 60 para 30%. Como é que eu faço? Quem eu escolho para hospedar? Estamos pedindo para o governo deixar no mínimo de 60% – relatou Bresolin.

Ainda de acordo com o presidente do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares, a reinvindicação foi encaminhada ao governo do estado. Via assessoria de imprensa, a Secretaria de Estado da Saúde informou que questões como esta dependem de definições de equipes técnicas, responsáveis pelas portarias que normatizam as atividades durante a pandemia. Decisões deste gênero devem ser baseadas em amplos estudos, informou a pasta.

Segundo Bresolin, na Grande Florianópolis, há ao menos 200 estabelecimentos de hospedagem em funcionamento. Mesmo com tantas incertezas, a gerente administrativa de um hotel no bairro dos Ingleses, Andressa Sietz, tenta ser otimista.

– Contando que esteja assim como está, a gente vai conseguir manter nosso número de ocupação. Se agravar mais pra frente, nós teremos que fazer cancelamentos. A gente acaba trabalhando na esperança de que em seguida vamos ter a vacina, vai estar tudo liberado. Trabalhamos na esperança, é no que a gente se agarra hoje em dia – relatou.

(CBN Diário, 17/11/2020)

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