O exemplo de eleições anteriores, especialmente a de 2016, quando as entidades enviaram individualmente suas pautas de reivindicações aos candidatos à Prefeitura e ao Legislativo da Capital, ganhou corpo neste ano, com 22 entidades catarinenses (conforme abaixo) elaborando um documento único, com vistas ao pleito de novembro. A ideia é que os postulantes o assinem, sob a vigilância e apoio das instituições durante o mandato – e posterior avaliação ao fim da gestão dos eleitos.
A meta é a unidade do setor produtivo, mantendo o que foi realizado há quatro anos e tornando o processo mais abrangente e com mais integrantes da sociedade civil organizada. O método revelou grandes avanços, entre eles a desburocratização da máquina estatal e a simplificação das condições impostas ao empreendedorismo, como a criação da Frente Parlamentar do Desenvolvimento Econômico, na Câmara Municipal, e o programa Floripa Simples, que tornou possível a abertura de negócios de baixo risco em poucas horas.
“O procedimento traz um amadurecimento frente ao anterior, aumentando a participação e provocando transformações relevantes. Ao defender os empreendedores, temos reflexos positivos nas esferas econômica e social pra toda a população”, reforça Rodrigo Rossoni, presidente da ACIF. Atualizada, a pauta desta vez inclui a redução dos impactos da Covid-19, a orientação da região metropolitana em seu desenvolvimento, o aumento da competitividade e o aperfeiçoamento das vocações locais, como o turismo, a tecnologia, a educação e a saúde.
Todas as propostas presentes na carta são fiéis ao Pacto Floripa, lançado no início de setembro, com premissas das políticas para a retomada, visando Florianópolis como referência mundial em 2030.