Queremos fazer um ambiente parecido com Mônaco, diz empresário sobre Marina da Beira-Mar

Amante da vida náutica, o empresário João Luiz Felix é o responsável pela Construtora JL, sediada em Cascavel e com filiais em Curitiba (PR) e Vitória (ES).

Após a cerimônia de assinatura de contrato de concessão do Parque Urbano e Marina Beira-Mar Norte celebrado com a Prefeitura de Florianópolis, Felix falou com a reportagem do ND Mais.

A empresa tem obras espalhadas pelo país inteiro, com destaque para a reforma e ampliação do Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos (SP) e até a revitalização e ampliação do Hotel Copacabana Palace, no Rio de Janeiro. A empresa também construiu e opera a Marina Bracuhy, em Angra dos Reis, do litoral fluminense.

NDMais – Já existe algum cronograma para os trabalhos?
João Luiz Felix – A partir de agora nós temos 90 dias para apresentar um cronograma de trabalho e desenvolvimento do projeto executivo, que será elaborado e discutido com a prefeitura, que terá mais 90 dias para apontar as questões pertinentes ao projeto.

NDMais – Quais são os obstáculos que ainda precisam ser superados?
Félix – O primeiro é a questão do projeto, que temos que fazer. Com o projeto executivo na mão, vamos partir para outras questões como a ambiental e SPU (Superintendência de Patrimônio da União), e as demais, conforme os equipamentos serão colocados ali.

Pelo que eu percebo, a cidade está muito ansiosa para que isso ocorra e acho que todos vão nos ajudar no sentido de superar esses entraves que possam acontecer.

Nós vamos fazer um projeto ambiental de acordo com as leis e acredito que, com isso, vamos ultrapassar os obstáculos que temos pela frente.

NDMais – Qual a expertise da JL Construções para realizar a obra?
Felix – A construtora JL atua no Brasil inteiro, em todo tipo de obra. Construímos aeroportos, hospitais, edifícios comerciais e residenciais, estradas, além de marina (em Angra dos Reis) e shopping centers, que além de construirmos, nós operamos.

Então temos uma expertise bastante grande em relação à parte construtiva de marina e na parte comercial, com dois shoppings (Cascavel e Foz do Iguaçu).

NDMais – O projeto desenvolvido por arquitetos locais será mantido ou servirá de base para o projeto executivo?
Felix – Esse projeto é orientativo, não é definitivo. Agora iremos fazer um projeto definitivo e executivo. Na verdade, é um estudo inicial de possibilidades para poder ser feito uma concorrência, com critérios de metragem, utilização e número de vagas.

Fisicamente, é um projeto que será mexido, atualizado, para viabilizar o empreendimento de uma forma melhor. Nós queremos fazer um ambiente diferenciado, parecido com Mônaco.

O investimento estimado é de R$ 200 milhões. A mão de obra vai ser toda local. Nós vamos trazer para cá alguns técnicos, engenheiros que estão habituados com esse tipo de obra, mas a mão de obra maior será toda local.

(ND, 05/10/2020)