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Como transformar Florianópolis numa cidade inteligente até 2030

Da Coluna de Estela Benetti (NSC, 29/07/2020)

Chega em momento necessário o estudo realizado pela Câmara de Tecnologia e Inovação da Fecomércio-SC que aponta caminhos para tornar Florianópolis uma cidade inteligente até 2030. Será apresentado nesta quinta-feira, às 14h, em evento ao vivo pelo Youtube, pela presidente da câmara da federação, Jamile Sabatine Marques.

O trabalho, que começou em 2018, foi realizado em parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Universidade de São Paulo, Queensland University of Technology, da Austrália, prefeitura da Capital, Sebrae-SC, governo do Estado, FloripAmanhã e Instituto Lixo Zero. Pode-se assegurar que esse projeto chega em bom momento porque Florianópolis é uma das cidades catarinenses que mais estão sofrendo com a pandemia, especialmente com a perda de emprego. O saldo do primeiro semestre é de 13.087 vagas a menos.

Denominado Smart Floripa 2030: Transformando Florianópolis numa Cidade Inteligente de Inovação, o estudo aponta pontos fortes e fracos da cidade. Jamile Marques, que incluiu a Queensland University porque fez doutorado sanduíche na instituição, antecipa que os desafios são muitos. Segundo ela, é preciso um planejamento estratégico para transformar uma cidade em smart city.

Entre as medidas propostas estão: aumentar a interação entre poder público, setor privado, entidades sem fins lucrativos e a sociedade, priorizar empreendedorismo voltado à inovação, buscar internacionalização e ampliar número de mulheres em cargos de liderança. Não é um caminho fácil, mas está em sintonia com o ecossistema de inovação de Florianópolis e consiste na melhor alternativa para o futuro. Assim, a economia vai oscilar menos nas crises como a atual. Na opinião do presidente da Fecomércio, Bruno Breithaupt, Florianópolis já caminha para ser uma smart city, mas o grande desafio é equilibrar crescimento econômico, justiça social e sustentabilidade ambiental.

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