Da Coluna de Fabio Gadotti (ND, 28/06/2020)
O desafio do setor audiovisual é buscar “novos caminhos” depois da pandemia da Covid-19, afirma o produtor Ralf Tambke, que integrou a equipe de “Submersos”, série rodada em Córdoba (Argentina) e Florianópolis. Nesta entrevista à coluna, ele fala sobre a crise atual e o projeto de atrair produções de fora para a Capital catarinense.
Em meio à pandemia, como vê o atual cenário e as perspectivas para o setor audiovisual no país?
Muito difícil. A pandemia, para nós, é fatal. A produção audiovisual é, em certa medida, muito fragmentada porque cada um faz a sua parte. E cada uma delas é muito especializada. A gente produz um filme em prazo bem rápido, mas com muita gente. E na pandemia não se pode mais. É a vez de lives com uma ou duas pessoas. O setor audiovisual, que é 2,3% do PIB catarinense, está paralisado.
É uma indústria limpa, estrategicamente importante para outras, inclusive para o turismo, não é?
Estamos discutindo há anos com o Convention Bureau e com a Prefeitura de Florianópolis a criação de uma film comission, para atrair produções de fora. O que a gente precisa é ter uma estratégia, com infraestrutura viável, lugar seguro, bonito, fácil para que produtores de fora venham filmar aqui. É mais uma questão de organização. O grande problema brasileiro é a falta de segurança jurídica.
Como avalia o novo protocolo de filmagem em Florianópolis por conta da pandemia?
Acho positivo, mostra que a prefeitura está dando a importância para o setor. Mas aprendemos com a pandemia que ninguém sabe nada. Precisamos entender esses protocolos. Tenho acompanhado o que está sendo feito nos Estados Unidos e na Europa, porque já começaram a filmar. Nosso tempo de filmagem vai ficar mais longo 20% a 30%. Temos que ter menos tempo no set e tudo vai levar mais tempo. E todo esse protocolo de segurança na chegada e na saída vai levar tempo.
A cadeia econômica afetada pela é muito grande?
É muita gente. A co-produção “Submersos”, que foi rodada em Córdoba (Argentina) e em Florianópolis, reuniu 120 pessoas, incluindo elenco – 90% dos profissionais de Florianópolis. Além de fortalecer a experiência técnica das equipes, uma produção dessas movimenta dinheiro: 40% do orçamento é pago diretamente aos que trabalham, os outros 20% a 30% são gastos na cidade.
Qual será o principal legado da Covid-19 para o setor?
É a busca por novos caminhos. O jovem já não vai ao cinema como a geração anterior. Assiste pelo computador sozinho. Com a pandemia isso se radicalizou. A gente já está vendo o renascimento do drive-in, mas não sabemos se vai ficar. Muita gente vai pensar e experimentar coisas para pensar como viabilizar financeiramente a produção. Porque é muito frustrante fazer um produto e não conseguir tirar da prateleira.
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