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Fiesc reafirma necessidade de prorrogar ICMS e cobra setor público no custo da crise do coronavírus

Da Coluna de Renato Igor (NSC, 02/04/2020)

A Federação das Indústrias de Santa Catarina reagiu à declaração do governador Calor Moisés, no Jornal do Almoço da NSC TV, desta quinta-feira (2), de que irá vetar o projeto de lei aprovado na Alesc que prorroga o pagamento de ICMS por três meses às empresas que estão com as atividades suspensas por força de decreto estadual. “O governo tem mais condições de renegociar seus compromissos do que as empresas. O empresário que está com o faturamento comprometido vai sempre priorizar a folha de pagamento e fazer todo o esforço para só realizar demissões em último caso. O custo da crise não pode ficar apenas com o setor privado e é momento de todos darem sua parcela de colaboração, inclusive o setor público”, diz o presidente da Fiesc, Mario Cezar de Aguiar.

A entidade mandou a seguinte nota:

A FIESC entende que o momento exige a criação de mecanismos para que as empresas tenham condições de manter os empregos que geram e pagar os salários de seus trabalhadores. A Federação defende e tem manifestado reiteradamente, desde o início da crise, a necessidade de postergação e parcelamento do ICMS das empresas que tiveram suas atividades total, ou parcialmente interrompidas.

Alesc

A Assembleia Legislativa informou que o presidente da casa, deputado estadual Júlio Garcia, só vai se manifestar depois de oficializada a decisão do governador. O presidente da Comissão de Finanças e Tributação, Marcos Vieira (PSDB), disse estar preocupado.

“Como catarinense, estou preocupado. E como deputado, tenho recebido dezenas e dezenas de preocupações das pessoas de toda parte. Faltam ações concretas, leitos de UTI, hospitais de campanha, material, enfim… A gente observa os outros estados seguindo a orientação do ministro da Saúde e não esperando apenas pelo governo federal, agindo. E aqui, dinheiro tem. Estão faltando ações efetivas”, concluiu o parlamentar.

Lojista

A Federação das Câmaras de Dirigentes Logistas (FCDL/SC) espera que o governo reavalie a sua decisão e divulgou nota sobre o tema:

Acreditamos que o setor produtivo, abarcado no projeto de lei aprovado pela Alesc, é o mais atingido pela crise provocada pelo novo coronavírus. E, portanto, confiamos que o governador revisará esse posicionamento a fim de proteger não só a economia, como os empregos de milhares de catarinenses que são oferecidos pelos nossos lojistas.

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