Da Coluna de Renato Igor (NSC, 12/04/2020)
A tragédia do desemprego é a maior realidade que temos até agora durante a pandemia do novo coronavírus em Santa Catarina. Mortes sempre são terríveis e o foco na preservação da vida e ampliação no sistema de saúde devem ser, agora, prioridade. A escalada brutal de desemprego, entretanto, é sentida pelo ritmo de trabalho nos escritórios de contabilidade de Santa Catarina. Empresários procuram seus contadores para promover demissões em massa. Não há o que fazer. Com portas fechadas e expectativa de muita dificuldade, é preciso reduzir custo ou, até mesmo, fechar a empresa. Nunca se viu tanta demissão, suspensão de contratos e antecipação de férias. No dia 2 de abril, o Sebrae informou que 148 mil trabalhadores haviam sido demitidos em Santa Catarina. Isso foi há 11 dias. E de lá pra cá, quantos mais perderam seus postos de trabalho? Em São João Batista, o setor calçadista demitiu 2,5 mil trabalhadores. Nos próximos dias teremos números mais avassaladores ainda, persistindo a crise.
Em Santa Catarina, há uma necessária retomada gradual. Teremos que “enfrentar o vírus”, como afirma o governador Carlos Moisés. O chefe do Poder Executivo, com o argumento de que tudo é feito com embasamento técnico, se utiliza de premissas do Ministério da Saúde. Fomos o primeiro Estado a impor restrições e temos 50% de ociosidade dos leitos de UTI, segundo disse o governador Carlos Moisés no último sábado (11).
O ideal era manter a quarentena como forma de conter a pandemia. Mas nós temos fôlego por mais quanto tempo? E o que dizer para os milhões de desempregados, os milhões que estão perdendo os seus empregos, os trabalhadores autônomos e as empresas que tem as contas para pagar? É a hora do Estado ajudar, dirão. E é isso mesmo, correto. Injetar dinheiro na economia. Foi assim na crise de 1929, o mesmo ocorreu após a segunda guerra mundial e depois da crise de 2008. Mas reparem o tamanho da ajuda financeira que Estados Unidos e a União Europeia terão para mitigar a crise. O EUA vão injetar U$ 2 trilhões. Os ministros dos países da UE concordaram com um suporte financeiro equivalente a 500 bilhões de euros para direcionar às economias do bloco atingidas pelo coronavírus. O Brasil vai colocar R$ 200 bilhões. Não é pouco dinheiro, claro. Mas, mesmo proporcionalmente falando, é muita diferença. E temos, ainda, mais pobreza e mais desigualdade. Gente que se não trabalhar não come.
Agora, surgem pesquisas históricas de epidemias do passado apontando que quanto maior e mais cedo forem a quarentena, mas rápido os países saem da crise e o tombo econômico é menor. Espera-se que valha o mesmo para o novo coronavírus. Ninguém sabe ao certo.
Salvar vidas, cuidar dos mais pobres e salvar empresas. Esse é o nosso desafio.
Cookie | Duração | Descrição |
---|---|---|
cookielawinfo-checkbox-analytics | 11 meses | Este cookie é definido pelo plugin GDPR Cookie Consent. O cookie é usado para armazenar o consentimento do usuário para os cookies na categoria "Analíticos". |
cookielawinfo-checkbox-necessary | 11 meses | Este cookie é definido pelo plugin GDPR Cookie Consent. Os cookies são usados para armazenar o consentimento do usuário para os cookies na categoria "Necessários". |
viewed_cookie_policy | 11 meses | O cookie é definido pelo plugin GDPR Cookie Consent e é usado para armazenar se o usuário consentiu ou não com o uso de cookies. Ele não armazena nenhum dado pessoal. |
Cookie | Duração | Descrição |
---|---|---|
collect | sessão | Usado para enviar dados ao Google Analytics sobre o dispositivo e o comportamento do visitante. Rastreia o visitante através de dispositivos e canais de marketing. |
CONSENT | 2 anos | O YouTube define este cookie através dos vídeos incorporados do YouTube e regista dados estatísticos anônimos. |
iutk | 5 meses 27 dias | Este cookie é utilizado pelo sistema analítico Issuu. Os cookies são utilizados para recolher informações relativas à atividade dos visitantes sobre os produtos Issuuu. |
_ga | 2 anos | Este cookie do Google Analytics registra uma identificação única que é usada para gerar dados estatísticos sobre como o visitante usa o site. |
_gat | 1 dia | Usado pelo Google Analytics para limitar a taxa de solicitação. |
_gid | 1 dia | Usado pelo Google Analytics para distinguir usuários e gerar dados estatísticos sobre como o visitante usa o site. |
Cookie | Duração | Descrição |
---|---|---|
IDE | 1 ano 24 dias | Os cookies IDE Google DoubleClick são usados para armazenar informações sobre como o usuário utiliza o site para apresentá-los com anúncios relevantes e de acordo com o perfil do usuário. |
mc .quantserve.com | 1 ano 1 mês | Quantserve define o cookie mc para rastrear anonimamente o comportamento do usuário no site. |
test_cookie | 15 minutos | O test_cookie é definido pelo doubleclick.net e é usado para determinar se o navegador do usuário suporta cookies. |
VISITOR_INFO1_LIVE | 5 meses 27 dias | Um cookie colocado pelo YouTube para medir a largura de banda que determina se o usuário obtém a nova ou a antiga interface do player. |
YSC | sessão | O cookie YSC é colocado pelo Youtube e é utilizado para acompanhar as visualizações dos vídeos incorporados nas páginas do Youtube. |
yt-remote-connected-devices | permanente | O YouTube define este cookie para armazenar as preferências de vídeo do usuário usando o vídeo do YouTube incorporado. |
yt-remote-device-id | permanente | O YouTube define este cookie para armazenar as preferências de vídeo do usuário usando o vídeo do YouTube incorporado. |
yt.innertube::nextId | permanente | Este cookie, definido pelo YouTube, registra uma identificação única para armazenar dados sobre os vídeos do YouTube que o usuário viu. |
yt.innertube::requests | permanente | Este cookie, definido pelo YouTube, registra uma identificação única para armazenar dados sobre os vídeos do YouTube que o usuário viu. |