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Imagens de satélite identificam fumaça e focos de incêndio florestal em Florianópolis

Foto: Divulgação / Epagri/Ciram

Pesquisadores do Centro de Informações de Recursos Ambientais e de Hidrometeorologia de Santa Catarina (Epagri/Ciram) detectaram, por meio de imagem de satélite e técnicas de sensoriamento remoto, fumaça e focos do incêndio que ocorre desde a quarta-feira, 11, no Parque Estadual do Rio Vermelho, localizado em Florianópolis, no Nordeste da Ilha de Santa Catarina.

Kleber Trabaquini, pesquisador da Epagri/Ciram e Dr. em sensoriamento remoto, explica que a imagen do satélite europeu Sentinel-2 do dia 10 de março mostra o Parque ainda antes do início do incêndio. Já as imagens dos dias 12 e 15 apresentam a fumaça. Ele acrescenta que no dia 15 foi possível perceber que a fumaça se deslocava para o sul/sudeste de Florianópolis, com um alcance de aproximadamente 30 km.

“Os focos de queimada puderam ser identificados através das imagens e de técnicas processamento de imagens”, aponta Kleber. De acordo com ele, estas mesmas técnicas e imagens poderão ser utilizadas posteriormente para analisar os impactos gerados pela queimada no Parque, que é considerado uma unidade de conservação de proteção integral.

O Parque tem área de 1.532 hectares. Possui 67% de sua área ocupada por ecossistemas naturais, como as restingas (44,6%), Floresta Ombrófila Densa (9,9%), dunas (5,4%), vegetação de banhado (4,3%) e corpos d’água (3,2%). Conta também com áreas com ecossistemas alterados, como são os reflorestamentos de pinheiros-americanos (Pinus spp) e de eucaliptos (Eucalyptus spp) que ocupam 30,2% do Parque.

(DeOlhoNaIlha, 17/03/2020)

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