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Foto: Facebook

Artigo de Luiz Falcão
Diretor de Sustentabilidade da Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (Acif)

O programa ReÓleo, da Acif (Associação Empresarial de Florianópolis), já colocou a capital catarinense no Guinness Book por duas vezes como a cidade que mais recicla óleo de cozinha no planeta.

Se em 2019 a iniciativa comemorou ainda mais recordes – foram 387 mil litros arrecadados, 9,6 mil pessoas impactadas pelas palestras Reciclar É Educar (contra 7,1 mil em 2018) e 38 escolas inscritas na Gincana ReÓleo, que coletou 11,7 mil litros, frente aos 9,6 mil no ano passado – o objetivo é superar estas marcas em 2020. A conquista do Prêmio Fritz Muller na categoria Resíduos Sólidos, entregue no último dia 10 de dezembro, só reforça este protagonismo de Florianópolis.

O ReÓleo surgiu em 1998, a partir de uma constatação da então Câmara da Mulher Empresária da Acif (hoje Núcleo Multissetorial da Mulher Empresária) e da Regional Lagoa da entidade. À época, foi verificado que o esgoto local aflorado na Avenida das Rendeiras era proveniente de um entupimento, causado pelo rejeito inadequado do óleo saturado, fato logo comprovado pela Casan. Apesar dos significativos resultados, ainda há muito a fazer para conscientizar a população.

Existem muitos reticentes em aderir ao processo, daí nosso direcionamento à sensibilidade das crianças e adolescentes. Muitos ainda desconhecem o mal que o óleo de cozinha provoca, descartando-o de forma indevida e sem nenhuma preocupação com o meio ambiente. A reciclagem reduz a quantidade de gordura no sistema de coleta e tratamento do esgoto. Por isso nosso ímpeto em promover a educação ambiental nas escolas, nas empresas e nas comunidades da região.

Preservar os mananciais hídricos, o solo e o mar é mais que um dever, principalmente porque grande parcela de nossa economia depende das nossas águas. E a educação é um processo social e de desenvolvimento do ser humano.

Nossa didática propicia o conhecimento com práticas e experiências para a preservação da natureza e as palestras estimulam a pensar, refletir sobre o descarte correto e as transformam em agentes multiplicadores junto aos adultos. A grande estratégia é realmente apostar nesta preciosa semente.

(ND, 25/01/2020)

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