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O pescador que vê a praia diminuir: o avanço do mar em Florianópolis e região

Com faixas de areia cada vez menores, bairros da Capital catarinense podem enfrentar inundações com o avanço do mar nas próximas décadas. De olho nas projeções, prefeitura diz que já estuda soluções para algumas áreas. Na Grande Florianópolis, Tijucas deve ser o município mais afetado, após tragédia de 1961 que ainda guarda cicatrizes na população

No inverno, durante a temporada da tainha, a rotina de Walnei Ailton Cardoso começa cedo. Antes do sol nascer, perto das 5h, ele levanta da cama e faz o mesmo caminho. Na escuridão das madrugadas geladas entre maio e agosto, seu Nei – como gosta de ser chamado – atravessa a praia da Daniela e vai a pé até a praia do Forte, no Norte da Ilha de Santa Catarina. Lá, pega o barco e adentra a imensidão do mar.

Durante os 44 anos de vida (“todos também como pescador”), um dos fatos que tem chamado a atenção de seu Nei é como o mar avança e ganha cada vez mais território.

Ao longo dos anos, ele viu a faixa de areia da Daniela diminuir, assim como aumenta seu medo de que o “mar tome conta de tudo, até mesmo das casas”.

Daqui a 30 anos, a praia de seu Nei pode, de fato, ser “engolida” pelo mar. É o que afirma estudo da Ong Climate Central citado na Conferência sobre Mudanças Climáticas da Organização das Nações Unidas – a COP25 -, que ocorreu neste mês em Madri, na Espanha.

(Confira a reportagem completa em ND, 20/12/2019)

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