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Lagoa no Sul da Ilha quase desaparece após efeitos da estiagem

Devido a estiagem, lagoa ficou com nível de água extremamente baixo – Foto: Divulgação/ND

A lagoa do Balneário dos Açores, no Pântano do Sul, em Florianópolis, está quase desaparecendo. O local serve de moradia para diversos animais, como tartarugas, peixes, pássaros, patos e garças. Mas essa diversidade está ameaçada por causa da estiagem que atinge a região da Grande Florianópolis.

Quem traz o relato do problema é o morador Rodrigo Cauduro dos Santos. O publicitário mora há oito anos no bairro e conta que nunca a viu em nível tão baixo. Localizada próxima a Escola Costa de Dentro, na rua Estrada João Belarmino da Silva, funciona como área de lazer para os moradores.

A reportagem do ND+ entrou em contato com a Floram (Fundação Municipal do Meio Ambiente de Florianópolis), que durante a manhã desta quarta-feira (4) afirmou não ter conhecimento sobre o caso.

O diretor geral do órgão, Marcos Silva, afirmou que mandaria uma equipe do Departamento de Unidades de Conservação ao local para verificar as informações.

Estiagem

Durante a tarde, a reportagem voltou a entrar em contato com a Floram, que através de assessoria divulgou nota oficial.

No comunicado, o órgão afirma não ter sido informado sobre o caso específico, mas que é de conhecimento que algumas lagoas da cidade sofrem com esse período de estiagem.

“É um fenômeno natural que, quando muito extremo, afeta o equilíbrio ecológico da fauna desse espaço, fazendo com que alguns animais do local tenham que sair para procurar um novo habitat nas proximidades”, diz a nota.

Além disso, a Floram ainda afirma que com o início da temporada do verão, a tendência é que a situação se normalize com o aumento dos níveis de chuva que caracterizam a estação.

Confira a nota oficial:

A Floram não havia sido informada sobre o caso específico dessa lagoa no Pântano do Sul, mas tem conhecimento dos casos de estiagens prolongadas que afetam algumas lagoas da cidade.

É um fenômeno natural que, quando muito extremo, afeta o equilíbrio ecológico da fauna desse espaço, fazendo com que alguns animais do local tenham que sair para procurar um novo habitat nas proximidades.

A região é rica em espaços úmidos e de fragmentos de floresta quaternária de planície, que podem servir de abrigo para essas espécies.

Porém, com o final do ano e o início da temporada de verão, o natural é que a situação se normalize com o aumento dos níveis de chuva, característicos dessa época do ano.

(ND, 04/12/2019)

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