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Fiesc entrega demandas de SC a Bolsonaro durante evento em Brasília

Nesta quarta-feira (11), a Confederação Nacional da Indústria (CNI) promoveu a entrega do Grande Colar da Ordem do Mérito Industrial, maior homenagem prestada a autoridades pela indústria brasileira. Estiveram presentes no evento realizado em Brasília, além do presidente da República, Jair Bolsonaro, um grupo de industriais catarinenses, liderados pelo presidente da Federação das Indústrias de SC (Fiesc), Mario Cezar de Aguiar.

Durante o encontro, Aguiar aproveitou para cobrar algumas demandas catarinenses ao governo federal. “O documento encaminhado ao presidente Bolsonaro trata das demandas de Santa Catarina, especialmente no campo da infraestrutura, e da política nacional, onde as reformas são a grande prioridade”, destacou.

Na área de infraestrutura, a Fiesc solicitou atenção especial para as rodovias, portos, ferrovias e concessões. A entidade defendeu investimento para a continuidade de obras nas BRs 163, 470, 280, 282, além de investimentos em manutenção para as rodovias BR-470, BR-282, BR-280, BR-163, BR-158, BR-153 e BR-101. Segundo cálculos da Fiesc, a necessidade anual de investimentos em infraestrutura do Estado representa metade do orçamento federal.

No campo tributário a Federação defendeu a desoneração da folha de pagamento e a simplificação da complexidade de impostos por meio da fusão de vários tributos sem elevar a carga atual. Na área de comércio exterior, a entidade quer participação do setor produtivo na negociação para reduzir a Tarifa Externa Comum (TEC), alíquota do imposto de importação acertada entre os países do Mercosul.

Durante o encontro, Bolsonaro afirmou que a indústria precisa de mais liberdade para realizar investimentos. “O brasileiro tem uma capacidade enorme de criar, de inovar. É um excelente empreendedor. O que ele precisa? É ter liberdade, é não ter o Estado atrapalhando o seu trabalho. Esse é o maior trabalho nosso”, enfatizou.

O presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, destacou que a indústria tem um importante papel na economia brasileira. O dirigente lembrou que o setor representa 21,2% do PIB, 20% do total dos empregos formais do país, 70,8% das exportações de bens e serviços, 67,4% dos investimentos em pesquisa, desenvolvimento e tecnologia, 28,7% da arrecadação previdenciária e 34,2% da arrecadação dos impostos federais.

“Temos a certeza de que a indústria brasileira e o país vão continuar crescendo e se desenvolvendo, gerando emprego e qualidade de vida para os brasileiros”, declarou.

(RCN, 12/12/2019)

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