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Udesc quer assumir prédio da escola Antonieta de Barros, no Centro de Florianópolis

Da Coluna de Ânderson Silva (NSC, 26/11/2019)

Sem utilização há anos, o prédio da antiga escola Antonieta de Barros, no Centro de Florianópolis, enfim pode ter um destino. A Universidade Estadual de Santa Catarina (Udesc) quer a autorização da Assembleia Legislativa (Alesc) para assumir o espaço. O projeto de lei foi enviado pelo governador Carlos Moisés da Silva e começou a tramitar no dia 19 de novembro e está na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa.

A Udesc já é dona do prédio ao lado, onde funciona o Museu da Escola Catarinense (Mesc). A ideia da universidade e do Mesc é aproveitar o espaço da Antonieta de Barros para utilizar em projetos como o Cocreation Lab (pré-incubadora de empresas). Além disso, o local servirá para iniciativas de economia criativa e eventos culturais ligados ao museu.

Com a aprovação do projeto na Alesc, o prédio será recuperado antes do uso com recursos da própria Udesc e de parceiros. Na justificativa assinada junto ao projeto pelo secretário de Administração, Jorge Eduardo Tasca, o Estado defende que a doação “tem por finalidade execução de atividades educacionais, destinada a eventos, qualificação de professores, eventos para a comunidade, sobretudo na área educacional”.

Tasca também ressalta o uso do prédio para cultura e lazer como forma de integrá-lo ao espaço cultural do Centro de Florianópolis.

Histórico recente de abandono
O prédio da antiga escola foi inicialmente doada para a Assembleia Legislativa, em 2017. A ideia era que o espaço fosse usado pela Escola do Legislativo, o que nunca saiu do papel. Hoje, as paredes externas estão cobertas por pichações e cartazes. A porta de entrada que recebia os alunos, além de suja, possui uma goteira que cai da rede elétrica. E o espaço vira, muitas vezes, a cama de moradores de rua durante a madrugada. Parte da estrutura que antes garantia a educação de adolescentes continua sendo usada como estacionamento.

A escola funcionou no local até 2008, quando apresentou problemas na estrutura. Antes ela abrigava 252 alunos das comunidades do maciço do Morro da Cruz. Fundada como Escola Dias Velho, na Rua Victor Meirelles, ganhou o nome de Antonieta de Barros em homenagem à educadora e primeira parlamentar negra catarinense.

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