CASAN participa do Mutirão da Cidadania em Florianópolis
18/11/2019
Guia de sustentabilidade da Exame destaca indústrias de Santa Catarina
18/11/2019

Campanha do PNUMA pretende diminuir uso de plástico em produtos de higiene e beleza

O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) lançou um desafio online para que os internautas diminuam a quantidade de plásticos e microplásticos encontrados nos banheiros. “O que há no SEU banheiro?” faz parte da Campanha Mares Limpos, lançada em 2017 para gerar um movimento global para combater a poluição por plásticos.

O desafio convida que as pessoas façam vídeo ou foto dos plásticos e microplásticos encontrados no banheiro e postem nas redes sociais marcando o Programa – @UNEP_PT e a Campanha #MaresLimpos, além de se comprometerem a reduzir o consumo deste tipo de produto. A campanha digital acontece no mês de novembro.

De acordo com o PNUMA, muitas pessoas não sabem quanto plástico pode ser encontrado em produtos de beleza e higiene. Eles estão presentes em vários produtos – desde embalagens plásticas de xampus e bastões de algodão até pequenas esferas encontradas em esfoliantes faciais ou maquiagens.

Nem todo plástico é visível a olho nu. Enquanto microplásticos são qualquer peça de plástico com menos de cinco milímetros de tamanho, as microesferas medem menos de um milímetro. Ainda menores, os nanoplásticos são tão pequenos que podem atravessar a pele humana.

Entre os produtos que contêm polímeros plásticos estão desodorantes, xampus, condicionadores, sabonetes líquidos, batons, tinturas de cabelo, cremes de barbear, protetores solares, repelentes, cremes antirrugas, hidratantes, sprays para o cabelo, máscaras faciais, produtos para cuidados de bebês, sombras para os olhos, rímel e outros. Em alguns casos, esses produtos são feitos com mais de 90% de plástico.

Os ingredientes plásticos são predominantes nos produtos de higiene e beleza porque são utilizados para condicionamento da pele, esfoliação, abrasão, brilho, polimento de dentes, regulação de viscosidade, emulsificação, entre outras características.

O microplástico destes produtos pode facilmente descer pelo ralo e, por ser muito pequeno, passa pela filtragem de águas residuais e chega aos rios e mares. Como não é biodegradável, atrai toxinas e bactérias ao chegar no mar. Desta maneira, pode ser comido por peixes, anfíbios, insetos, larvas e animais marinhos, provocando o bloqueio do trato digestivo do animal ou entrando na cadeia alimentar, voltando para o consumo humano. O impacto dos microplásticos na saúde humana ainda não é totalmente conhecido.

“A presença de lixo plástico e de microplásticos no ambiente marinho é um problema sério e de preocupação global crescente”, diz Heidi Savelli-Soderberg, que trabalha para o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) em questões relacionadas ao lixo marinho. “Precisamos de uma resposta global urgente, com uma abordagem do ciclo de vida do produto”.

Entre as dicas para diminuir o consumo de microplásticos estão o uso do aplicativo Beat the Microbead (em inglês), que ajuda a descobrir se o produto contém este material. Acesse o link para maiores informações aqui. www.beatthemicrobead.org

Outras alternativas são exigir produtos e materiais sem plástico e trocar para outro tipo de embalagem sempre que possível.

(Nações Unidas, 13/11/2019)

mm
Monitoramento de Mídia
A FloripAmanhã realiza um monitoramento de mídia para seleção e republicação de notícias relacionadas com o foco da Associação. No jornalismo esta atividade é chamada de "Clipping". As notícias veiculadas em nossa seção Clipping não necessariamente refletem a posição da FloripAmanhã e são de responsabilidade dos veículos e assessorias de imprensa citados como fonte. O objetivo da Associação é promover o debate e o conhecimento sobre temas como planejamento urbano, meio ambiente, economia criativa, entre outros.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *