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“O conceito Lixo Zero gera ética e responsabilidade”, afirma diretor de instituto

Da Coluna de Fabio Gadotti (ND, 20/10/2019)

A Semana Lixo Zero 2019 mobiliza 104 cidades brasileiras desde sexta-feira (18). O objetivo é envolver empresas, organizações sociais e poder público no estímulo a práticas que diminuam a quantidade de lixo gerada no país e levem a uma destinação adequada dos resíduos.

Segundo Mateus Peçanha, diretor do Instituto Lixo Zero em Florianópolis, o conceito busca “estimular atos de cidadania e cuidados com a cidade”, com reflexos importantes para a economia local. As atividades na Capital catarinense podem ser conferidas no site semanalixozero.com.br/florianopolis.

Por quê é importante disseminar cada vez mais o conceito de lixo zero?
Pelo conceito Lixo Zero a gente consegue gerar ética e responsabilidade dos cidadãos em relação aos resíduos. É um conceito que busca estimular atos de cidadania e cuidados com a cidade, que levam, por exemplo, à redução da poluição e contribuem para a geração de renda a empreendedores e catadores.

A consciência individual em relação ao lixo e as políticas públicas, de modo geral, têm evoluído na velocidade necessária?
Acredito que a consciência individual tenha evoluído, mas não da mesma forma que políticas e equipamentos públicos. Hoje temos bastante gente responsável por seus atos e pelos seus resíduos, porém muitas vezes não têm condição de praticar sua cidadania, com uma coleta seletiva eficiente, pontos de entrega etc.

Além do ponto de vista ambiental, o Lixo Zero é viável sob o ponto de vista econômico?
Lixo Zero é uma meta ética, econômica, eficiente e visionária. A parte econômica entra no segundo tópico do conceito. Traz economia para as cidades – os gastos com aterros sanitários e lixões são muito altos -, além de gerar empregos e renda por intermédio da cadeia da reciclagem. Tem ainda o aumento da arrecadação de impostos. É uma reação em cadeia, positiva!

Florianópolis tem avançado, na sua opinião, sobre a gestão dos resíduos?
A cidade tem avançado, talvez não tanto que permita atingir as metas estabelecidas pelo decreto municipal (número 18.646, de 5/6/2018). Há um grande empenho da Floram (Fundação Municipal do Meio Ambiente), da secretaria de Infraestrutura e outros órgãos municipais. Esperamos que o aumento da demanda seja suprido pelo poder público.

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