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Dois meses: o que falta para a reabertura da ponte Hercílio Luz

Da Coluna de Ânderson Silva (NSC, 30/10/2019)

A partir desta quarta-feira, 30 de outubro, faltam dois meses para o prazo estabelecido pelo governo do Estado para a liberação da ponte Hercílio Luz, em Florianópolis. O ritmo na obra conta com 480 operários. Eles se dividem em frentes que vão desde a instalação do piso até a remoção das estruturas usadas para a obra, como as gruas.

A secretaria de Infraestrutura mantém a estimativa de entregar a obra em 30 de dezembro, com a abertura para o trânsito. O contrato, porém, ainda permite serviços até 20 de março de 2020 (leia mais abaixo). A coluna esteve na obra nesta quarta-feira e detalha o que ainda falta para a Hercílio Luz voltar a integrar a mobilidade urbana de Florianópolis:

Piso (gradil)

Os veículos que vão circular pela nova ponte Hercílio Luz terão como piso um gradil. A estrutura é feita sob medida conforme o tamanho de cada peça. Dos 822 metros, faltam apenas 150, segundo o engenheiro fiscal da secretaria de Infraestrutura, José Abel da Silva.

Boa parte está no vão central, onde os operários trabalham com mais intensidade. As duas cabeceiras já contam com o piso. As passarelas já foram todas instaladas, restando apenas a colocação da proteção entre a pista e a área para pedestres.

Na metade de dezembro haverá um teste de carga na estrutura. A empresa portuguesa Teixeira Duarte, responsável pela obra, vai colocar 48 carretas sobre a Velha Senhora. Os engenheiros dizem que a ponte aguenta qualquer tipo de veículo que atualmente transita sobre a BR-101. O piso será vazado, mas a passarela terá chapas metálicas protegidas por guarda-corpos nos dois lados.

Pintura

O trabalho de pintura é o que vem demandando mais esforço da obra. Para quem vê a reforma de longe é possível perceber o serviço. Os operários ficam dentro de caixas com jatos de tinta. Nesta etapa, há turnos constantes para a pintura com 24 horas de serviços. A tinta usada tem mais resistência contra a corrosão, um dos principais desafios da ponte.

Retirada de estruturas

Nos últimos dias começou a retirada das seis gruas instaladas para movimentar peças pesadas. A primeira, localizado no lado Insular, já foi removida. A segunda, no Continente, sairá nas próximas semanas. Depois começam a ser retiradas as outras quatro, que ficam no vão central. A saída delas é fundamental para o processo de pintura e instalação do piso.

Em meados de dezembro começa a desmobilização para remoção das quatro bases provisórias. O processo será concluído até março de 2020, mas uma parte delas já deve ser retirada ainda em 2019.

Sinalização

Como o piso não é um espaço adequado para pintura, a sinalização será com tachões. Poucos já foram colocados em forma de teste. Eles vão separar as duas faixas, além de delimitar um pequeno acostamento que será deixado. Também vão haver placas com orientações, como o limite de velocidade de 40 Km/h, segundo o engenheiro do Deinfra.

Iluminação

A iluminação é o processo mais atrasado. O projeto foi entregue ao Estado nesta semana, com previsão de R$ 13 milhões para instalação das luzes viárias e cênicas. Uma reunião entre o engenheiro fiscal e o secretário de Infraestrutura, Carlos Hassler, vai definir como será feita a implantação. A ideia preponderante é a priorização da iluminação viária, ao custo estimado de R$ 4 milhões. A decorativa deve ficar para 2020.

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