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Com estiagem, Fundação do Meio Ambiente monitora nível de lagoas em Florianópolis

Foto: Fabrício Farias

A Fundação Municipal do Meio Ambiente de Florianópolis (FLORAM) está monitorando o nível das lagoas do município por causa da estiagem. Com a redução de água e mudanças na paisagem, a preocupação da Floram é com a fauna. Já a Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan) orienta que os moradores da Grande Florianópolis continuem reduzindo o consumo para evitar que falte água nas casas e comércios.

“Esse nível baixo das lagoas ocorre por causa do rebaixamento do lençol freático devido a pouca chuva nos últimos meses. A gente vem acompanhando os espelhos de água e o comportamento dos animais. Nossa preocupação é mais em termos ecológicos”, explica Cid Neto, chefe de Divisão de Administração das Unidades de Conservação da Floram.

A Lagoa do Peri, Lagoa da Conceição, Lagoa da Chica e Lagoa Pequena estão entre os locais monitorados. Caso a estiagem continue, a preocupação é com os animais, que podem ter dificuldades em encontrar novos habitats. Ele citou como exemplo a Lagoa da Chica, no Campeche, onde é intenso o movimento de pássaros e outros animais.

“A fauna tem seu território estabelecido. Uma vez que a lagoa tiver seu nível mais rebaixado ainda de modo a impossibilitar a permanência dessa fauna, ela deve buscar outros lugares e ter dificuldades de transição, com a crescente urbanização”, informou Cid.

Outra lagoa que também registra queda no nível da água é a Lagoa do Peri. Além da preocupação com o ecossistema, o alerta também é para a captação de água. No entanto, conforme Cid Neto, ainda não há riscos no local.

“A Lagoa do Peri tem profundidade considerável, por enquanto não há riscos para a ecologia nem para o abastecimento”, afirma o técnico da Floram.

A Lagoa do Peri é o principal aquífero natural de água doce de Florianópolis, e abastece cerca de 90 mil pessoas em bairros do Sul da Ilha, Lagoa da Conceição e praias do Leste da Ilha.

De julho até outubro, a água baixou 40 centímetros, mas segundo a Casan, ainda não interferiu no sistema de captação. Além disso, conforme a companhia, a captação no local não aumentou para compensar o baixo nível de água de outras fontes.

A comunidade pode contribuir nesse período de estiagem economizando água, seja de captação de ponteiras, cachoeiras ou do fornecimento através da Casan.

(G1SC, 09/10/2019)

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