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Como deve ficar o trânsito no Sul da Ilha com a inauguração do novo aeroporto de Florianópolis

A obra do acesso ao novo aeroporto de Florianópolis, que também possibilita chegar aos bairros e praias do Sul da Ilha de SC, traz a promessa de desafogar o trânsito na região quando as obras estiverem completas. A conclusão do projeto, entretanto, está prevista para março de 2020. Até lá, os motoristas que passarem pelo trajeto podem se deparar com congestionamento nos horários de pico, segundo especialistas.

O trânsito no novo acesso ao Sul da Ilha será liberado no próximo sábado (28) em dois trechos com apenas duas das quatro pistas previstas. Além disso, após o novo elevado do Carianos o trânsito estará em uma pista em cada sentido até março do ano que vem.

Conforme o doutor em engenharia de transportes, José Leles de Souza, enquanto a pista estiver incompleta no bairro Carianos — trecho de 1,4 km que será acessada em mão dupla —, o congestionamento é inevitável.

— Nesta primeira fase, com pista em mão dupla nas proximidades da Ressacada, cerca de 15% a 20% dos moradores devem se arriscar ao novo caminho. Depois de completas as obras, acredito que teremos percentuais mais elevados nesse deslocamento — diz Souza.

O arquiteto e urbanista Ângelo Marcos Arruda, coordenador do Grupo de Trabalhos Estudos Urbanos do Instituto dos Arquitetos do Brasil em SC (IAB-SC) e membro do Comitê Metropolitano para o Desenvolvimento da Grande Florianópolis (COMDES), calcula um número ainda maior: 30% dos moradores, segundo ele, devem optar pelo novo trajeto.

— A distância aumenta um pouco, mas é benéfica nesse momento porque não há construções comerciais nem de serviço no caminho, o que elimina o fluxo de pedestre ou veículos passando para acessar esses organismos. É muito mais rápido — assegura Arruda.

Os moradores do bairro Rio Tavares, no Sul da Ilha, embora não acessem a nova via, também podem ganhar com a mudança, segundo os especialistas, porque o novo trajeto pode “significar um alívio no trânsito daquela região”.

Poucas interferências
Embora o novo terminal tenha capacidade para receber 8 milhões de passageiros por ano, segundo a concessionária Floripa Airport, que é dobro do volume comportado pelo antigo aeroporto, o Estudo de Impacto na Vizinhança (EIV) realizado pelo Instituto De Planejamento Urbano De Florianópolis não apontou problemas ao tráfego no local:

“O estudo de tráfego diagnosticou que a implantação e operação do empreendimento, embora se constitua em uma obra de grande porte e um equipamento regional com alta atração de pessoas, pouco irá interferir no sentido de geração/ampliação de tráfego sobre o sistema viário local, não alterando os cenários futuros de fluxos viários ocorrentes nas áreas de influência”, diz o documento.

O estudo levou em consideração uma contagem realizada em 2014, na principal rua de acesso ao aeroporto, quando 2,5 mil veículos passavam pela via em horários de pico. Na época, o maior número de tráfego era de automóveis, com 83,1%. Desse total, 8% eram taxistas, uma média significativamente maior do que em outras regiões do município, conforme apontou o documento.

(NSC, 25/09/2019)

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