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93 pessoas em situação de rua são atendidas no mutirão da cidadania

Esta foi uma quinta-feira diferente para as pessoas em situação de rua de Florianópolis. Além do atendimento oferecido diariamente pela Passarela da Cidadania, com refeição, banho e atendimento socioassistencial, o mutirão da Cidadania ofereceu testes para doenças como HIV, sifílis e hepatite oferecidos pelo Grupo de Apoio e Prevenção da AIDS em Santa Catarina, além de cadastro em banco de empregos oferecidos pelo Instituto de Geração de Oportunidades de Florianópolis, o Igeof, e encaminhamentos para cursos. Cadastros para o CadÚnico, o banco de cadastros do Governo Federal, também foram feitos. Neles os cadastrados conseguem direito à bolsa família e Id jovem.

Adriano de Oliveira é um dos ex-frequentadores da Passarela da Cidadania. Após ter conseguido moradia por conta do atendimento oferecido pelo local, ele foi se cadastrar no banco de empregos oferecidos pelo Igeof. “Eu era empresário, vendia hambúrguer artesanal, cachorro quente e açaí lá no Maranhão. Acabei perdendo tudo após a morte da minha mãe. Estou aqui para arrumar um emprego e comprar os equipamentos para retornar para o meu sonho”, e complementa, “quando eu cheguei aqui eu estava destruído, a Passarela me acolheu e me fez retomar minhas forças”. Adriano não utiliza mais os serviços da Passarela da Cidadania diretamente, mas não exita em contar que não deixa de vir ao local visitar seus amigos. “É muito importante para nós que estamos em situação de rua ter um local onde somos bem recebidos”, completa.

Pessoas como o Adriano foram ao mutirão a procura de uma oportunidade para sair da situação de rua recebendo incentivos para mudar a sua história. E para conseguir um bom emprego, corte de cabelo não pode faltar. O mutirão ofereceu corte de cabelo e barba além de massagem e oficina de yoga.

O objetivo da ação era cadastrar pessoas em situação de rua e fornecer dados para a prefeitura de Florianópolis e oferecer atendimento socioassistencial. Os cadastrados também receberam informações sobre outros sete abrigos da cidade e serviços ofertados pela gestão municipal.

Vi uma pessoa em situação de rua, e agora?

Não dar esmolas é a primeira ação para ajudar uma pessoa em situação de rua. A Prefeitura disponibiliza todos os dias equipe técnica especializada para encaminhamentos dos casos. Toda vez que alguém dá algum tipo de esmola para uma pessoa em situação de rua, até mesmo comida, é um incentivo para que ela permaneça nestas condições. Para que esta história seja mudada com atendimento socioassistencial, refeição e local para dormir a equipe de sensibilização, ou um dos grupos de abordagem podem ser acionados pelo telefone (48) 3223.8566, das 8h às 20h, também aos fins de semana.

(PMF, 15/08/2019)

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