A Sessão Solene em homenagem aos 40 anos do projeto UFSC Fortaleza de Santa Cruz de Anhatomirim foi aprovada no plenário do Senado Federal nesta terça-feira, 2 de julho. O requerimento é do senador Esperidião Amin (PP). A data da solenidade ainda será definida.
Em 21 de novembro de 1979 a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) assumiu a gestão da Fortaleza de Santa Cruz de Anhatomirim, hoje na área de jurisdição do município de Governador Celso Ramos. Ao assumir a administração do espaço histórico o Reitor Caspar Erich Stemmer enalteceu a importância da preservação da fortificação: “Dentro das limitações usuais do orçamento da Universidade fiquei temeroso de assumir a responsabilidade pela manutenção da Ilha de Anhatomirim. (…) Somente depois de sentir, através da operação “Chapéu na Mão”, o carinho e o interesse que todo o povo florianopolitano dedica a Anhatomirim, é que compreendi que a Universidade não poderia deixar de dedicar-se de corpo e alma à (essa) tarefa (e nem) poderia fugir da missão de administrar, manter e utilizar estas construções históricas, no cenário desta ilha de deslumbrante beleza natural”.
A fortaleza foi aberta à visitação pública em 1984, na sequência a Fortaleza de Santo Antônio de Ratones passou à guarda da UFSC em 1991 e foi aberta ao público no ano seguinte. Por fim, a Fortaleza de São José da Ponta Grossa, aberta ao público em 1992, também vem sendo gerenciada pela UFSC desde essa data.
Construídas pela Coroa Portuguesa a partir de 1739 com a função de guarnecer a entrada da Barra Norte da Ilha de Santa Catarina, as fortalezas foram declaradas Patrimônio Histórico Nacional em 1938 e as Fortalezas de Santa Cruz de Anhatomirim e de Santo Antônio de Ratones estão entre as 19 fortificações brasileiras indicadas à Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) para tornarem-se Patrimônio da Humanidade. A atuação da UFSC, que mantém as três fortificações abertas à visitação durante o ano todo, busca preservar e tornar acessíveis elementos da história e da cultura catarinenses.
Atualmente, as fortalezas são geridas por meio da Coordenadoria das Fortalezas de Santa Catarina (SeCArte/UFSC), coordenada pelo servidor, Salvador Norberto Gomes, que destaca o trabalho que está sendo desenvolvido pela UFSC. “Estamos trabalhando em projetos para receber cada vez melhor os cerca de 190 mil visitantes que frequentam as fortalezas ao longo do ano e têm a oportunidade de acessar a nossa cultura e a nossa história”.
(UFSC, 03/07/2019)
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