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UCs catarinenses iniciam monitoramento de manguezais

Na última semana, a Reserva Extrativista Marinha de Pirajubaé e a Estação Ecológica de Carijós (SC) iniciaram a implementação dos Protocolos dos Alvos Globais do Monitora – Componente Manguezal.

As unidades vão contar com o apoio do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Sociobiodiversidade Associada a Povos e Comunidades Tradicionais (CNPT), que possui uma base avançada na região e é coordenador nacional do Plano de Ação Nacional para a Conservação das Espécies Ameaçadas e de Importância Socioeconômica do Ecossistema Manguezal (PAN Manguezal).

Outros parceiros são o Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade Marinha do Sudeste (CEPSUL); do Laboratório de Biologia e Conservação de Crustáceos, da Universidade Estadual de São Paulo (UNESP); do Núcleo de Estudos em Manguezais (NEMA) da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) e do Laboratório de Biodiversidade e Conservação Marinha da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). A iniciativa conta ainda com a orientação e apoio da Coordenação de Monitoramento da Conservação da Biodiversidade (COMOB) e do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade Marinha do Nordeste (CEPENE).

As atividades de campo começaram no dia 21 de maio, na Resex Pirajubaé e no dia seguinte, na ESEC Carijós durante o período de marés de sizíguia. Além dos pesquisadores e servidores, voluntários recrutados pelo Laboratório de Biodiversidade e Conservação Marinha da UFSC atuam no apoio às atividades de campo que serão desenvolvidas ao longo do monitoramento.

Os dados de campo serão processados de acordo com a orientação do protocolo e, servirão de subsídios à gestão das UCs permitindo a elaboração de estratégias para a conservação do ecossistema. Na RESEX os resultados do monitoramento terão aplicação na futura elaboração do Plano Específico de Uso dos Recursos – Caranguejo (que será anexo ao Plano de Manejo, ainda em elaboração), de forma a subsidiar tecnicamente a coleta deste crustáceo.

O monitoramento é uma iniciativa de uma articulação iniciada em novembro de 2018, durante capacitação de gestores de UCs e parceiros nos Protocolos dos Alvos Globais do Monitora – Componente Manguezal, evento promovido pelo CEPENE, COMOB e Projeto TerraMar, em Caravelas (BA). Durante o encontro, foi criada a Rede de Monitoramento da região sul do Brasil que contempla as duas UCs catarinenses e mais três áreas protegidas situadas entre os estados de São Paulo e Paraná, também no monitoramento de manguezais.

A Rede vai promover o apoio mútuo entre as UCs e parceiros para a implementação do protocolo e manutenção do monitoramento a longo prazo. De fevereiro a abril ocorreu o planejamento das ações por meio de reuniões à distância e presenciais (Encontro Monitora Manguezais – Sul do Brasil).

(ICMBio, 30/05/2019)

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