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CPI aponta ineficiência do Conselho de Mobilidade de Florianópolis

Nesta quinta-feira (18) a CPI do Transporte, na Câmara de Florianópolis, vai colher depoimento na quarta sessão de oitivas na investigação sobre irregularidades na concessão do serviço a partir de 2002. A comissão foi instaurada em fevereiro e os trabalhos devem perdurar pelo menos até o segundo semestre. Entre as possíveis propostas de encaminhamento está necessidade de mudanças no Conselho de Mobilidade Urbana.

Apesar de alterado em 2017, quando foi mudada a composição e as atribuições do grupo, o Conselho tem se mostrado incapaz de conseguir analisar todos os critérios que pesam na revisão anual da tarifa de ônibus, segundo vereadores ouvidos pela reportagem.

Segundo presidente da CPI, vereador Guilherme Pereira (PR), “há muita contradição” nos depoimentos colhidos até agora. Ele lembrou que depoentes afirmaram, por exemplo, que não lembram de terem analisado propostas para o aumento de passagem, mesmo estando presentes a essas sessões.

A Comissão pretende ouvir os 11 membros do Conselho. Na sequência será a vez dos secretários de mobilidade ainda vivos. Nesse caso, eles devem chamar também aqueles titulares que ocuparam a pasta antes dos anos 2000, para entenderem a transição do modelo antigo para o sistema integrado, que vigora desde de 2002.

Na semana passada, o presidente do Sinditáxi (Sindicato dos Taxistas de Florianópolis e Região), Ivan Roberto da Silva, disse que sua preocupação no Conselho estava voltada a pauta dos taxistas, “Foi a minha primeira reunião e eu não fui informado com antecedência do assunto. Fiquei muito tempo no celular”, afirmou, durante seu depoimento.

Entre as funções do Conselho, previstas na lei 606/2017, está  a de aprovar anualmente o reajuste tarifário do transporte coletivo. Na reunião realizada em dezembro de 2018, dos 11 membros titulares, apenas seis comparecerem, entre eles o presidente do Sinditáxi, que apesar de constar como favorável ao aumento, não soube confirmar o mesmo na CPI.

Nesta quinta serão ouvidos Nilton Silva Pacheco – Representante das Empresas de Transporte Turístico e de Fretamento ; Umberto Ouriques Neto, do Sindicato dos Proprietários de Veículos de Transportes Escolares da Grande Florianópolis; e Sandro Maurício Silveira, das Transportadoras Turísticas

(Confira matéria completa em ND, 18/04/2019)

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