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Obras nas pontes de acesso à Ilha têm prazo de 2 anos e serão concentradas à noite

Começa a contar a partir desta quinta-feira o prazo de dois anos para que sejam realizadas e concluídas as obras de recuperação das pontes Colombo Machado Salles e Pedro Ivo Campos, que ligam a região continental de Florianópolis à Ilha de Santa Catarina.

A ordem de serviço foi assinada pelo governador Carlos Moisés (PSL) nesta manhã. Serão investidos R$ 29,6 milhões nas reformas e mais R$ 1,3 milhões para a supervisão, controle e fiscalização dos trabalhos.

A empresa responsável pelas obras é a CEJEN Engenharia, de Curitiba, vencedora do processo licitatório realizado em 2016. A supervisão, controle e fiscalização dos serviços fica a cargo da empresa Engevix.

Por enquanto, a rotina de quem precisa se deslocar da Ilha ao Continente não muda. Isto porque as atividades iniciais serão voltadas à montagem da estrutura de apoio às obras propriamente ditas. É necessário, por exemplo, que os operários contem com o suporte de andaimes para realizar as observações e intervenções necessárias nas pontes.

Também será necessário providenciar as instalações dos canteiros de obras, que devem ser instalados nas duas cabeceiras — o principal ficará na parte continental. Uma embarcação também deverá dar suporte aos trabalhos. Enquanto a mobilização inicial é providenciada, técnicos vão analisar as atuais condições das pontes para certificar o que deve ser considerado como prioridade.

A expectativa é de que toda a etapa preparatória das obras se estenda até o mês de abril. Depois é que devem começar as intervenções nas pontes. A tendência é de que as atividades sejam concentrada no período noturno para minimizar os impactos no trânsito. Como a maior parte da estrutura a ser reparada fica debaixo das pontes, apenas ações pontuais sobre as pistas devem interferir no fluxo de veículos.

—Uma boa parte da obra não vai trazer impacto, apenas alguns trabalhos na pista. Vai existir transtorno numa fase específica, não durante dois anos — diz o secretário de Estado da Infraestrutura, Carlos Hassler.

O secretário também não descarta a possibilidade de que a Ponte Hercílio Luz seja aproveitada como uma rota alternativa para o trânsito depois que a revitalização dela estiver concluída.

AS PONTES

A ponte Colombo Machado Salles tem 43 anos. Foi a segunda ligação do tipo a ser construída entre a Ilha com o Continente. O projeto arquitetônico é de autoria de Pedro Paulo de Mello Saraiva e foi construída com estrutura de concreto. Inaugurada em 8 de março de 1975, possui 1.227 metros de extensão e quatro pistas no sentido Continente.

A ponte Pedro Ivo Campos tem 27 anos. A terceira ligação não era prioridade para o governo da época, mas passou a ser o foco com a interdição da Hercílio Luz. O design foi baseado no projeto da Colombo Salles, mas com o vão central em aço. Tem 1.252 metros de extensão e quatro pistas no sentido Continente-Ilha.

(NSC, 28/02/2019)

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