Da Coluna de Fabio Gadotti (ND, 09/02/2019)
Questionada por movimentos sociais, a política municipal relacionada aos moradores em situação de rua de Florianópolis é defendida pela secretária municipal de Assistência Social, Maria Cláudia Goulart, no cargo desde o mês passado. Atualmente, a assistência tem 459 cadastros na Ilha e no Continente. “Como é uma ação inovadora, causa estranheza, mas tem sido efetiva e cada vez mais aceita”, afirma.
Os movimentos sociais têm questionado as abordagens feitas aos moradores em situação de rua em Florianópolis. Dizem que o objetivo é apenas de higienização, limpeza da cidade. Como recebe essa crítica?
Tenho uma relação de aproximação e conversa com os movimentos sociais. Uma coisa importante, por exemplo, é que nos últimos dois anos, a partir do início dessa ação, não temos mais denúncias de violência policial. Esse trabalho regrado garante que os direitos não sejam violados e uma abordagem humanizada. Estamos lá para garantir os direitos humanos e as intervenções na área da assistência. Quando é identificado que há uma demanda social, a secretaria vai lá para intervir. Não é só uma abordagem policial, ou de assistência ou de limpeza. É uma ação integrada. Como é uma ação inovadora, causa estranheza, mas tem sido efetiva e cada vez mais aceita. Inclusive, solicitada pela sociedade de forma geral.
Qual o principal diferencial das ações?
Trabalhamos com dois tipos de abordagens. Uma é só da secretaria, que tem o objetivo de compreender toda a questão. E uma participação junto ao DOA, uma força-tarefa interssetorial integrada, com forças da segurança pública, Ministério Público, Comcap, que tem o objetivo de abordar, identificar e, de fato, limpar os espaços em que há acúmulo de lixo. É um trabalho diferenciado porque identifica quem é, de fato, pessoa em situação de rua – com envolvimento de questões de habitação, saúde e assistência – e pessoas infiltradas, que praticaram algum crime e estão juntos. A força-tarefa tem uma efetividade muito grande porque congrega os órgãos públicos.
Nas abordagens, a maioria não aceita ajuda. Isso não coloca em xeque o trabalho?
Estudo realizado pelo Icom (Instituto Comunitário da Grande Florianópolis), em parceria com os movimentos sociais, aponta que 88% deles são viciados ou utilizam álcool ou outras drogas. Para uma pessoa entrar em situação de rua, ela já perdeu muitos vínculos familiares ou contato com a sociedade ou com propósito devida. Para um pai, esposa ou mãe romper essas relações e ir para a rua é porque passou por muitas dificuldades, chegou ao limite. Apenas 12% não são usuários. Nós identificamos o perfil da pessoa para fazer o encaminhamento correto. É um trabalho desafiador. Não são raras as vezes em que abordamos 20 vezes a mesma pessoa.
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