Patrimônio histórico de Florianópolis e ponto de visitação obrigatório para turistas, a praça 15 de Novembro, no Centro, tem perdido o encanto centenário com a presença assídua de moradores de rua. Sentados ou deitados em bancos, eles passam o dia no local em busca de trocados ou à espera da ajuda de organizações sociais que oferecem refeições gratuitas.
Diante da presença cada vez maior de pessoas em situação de rua, comerciantes que trabalham na praça e nas imediações têm ficado apreensivos. De um lado, porque são obrigados a conviver com a sensação de insegurança e a sujeira, pois muitos são usuários de drogas lícitas e ilícitas. De outro, a consciência de que é um problema de toda a sociedade, difícil de resolver com ações isoladas do Poder Público e de organizações sociais.
Por isso, na última sexta-feira (27), representantes da força-tarefa coordenada pelo MP-SC (Ministério Público de Santa Catarina) e com participação de entidades estiveram na praça para abordar os moradores de rua. A Comcap fez a limpeza do espaço público, utilizado como depósito dos pertences pessoais dos moradores de rua, ora acondicionados em malas, sacos plásticos, caixas de papelão e carrinhos de supermercado. Os objetos são “guardados” em pontos estratégicos, como o telhado da floricultura ou o tronco de uma seringueira.
De acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria de Assistência Social da Capital, as abordagens da força-tarefa têm sido cada vez mais frequentes, mas esbarram, principalmente, na falta de disposição dos próprios moradores de rua. Muitos preferem a liberdade das ruas em detrimento ao apoio assistencial, onde terão que cumprir horários ou demonstrar uma mínima disciplina (como não fumar), para prosseguir com o atendimento ou obter um encaminhamento.
O problema é recorrente e é alvo de debates no município desde 2010, quando a prefeitura recorreu ao MP-SC para garantir validade jurídica às ações que seriam executadas, formando o embrião da força-tarefa existente, que busca uma solução conjunta. Reflexo do contexto econômico e social do país, a população em situação de rua tem crescido ano a ano, apesar da ausência de estatísticas oficiais. De acordo com o promotor de Justiça Daniel Paladino, em 2015 eram 200 moradores de rua na Capital e agora já passam de 700.
Em 2017, o Icom (Instituto Comunitário da Grande Florianópolis) fez um diagnóstico sobre a população em situação de rua em Florianópolis, São José, Biguaçu e Tijucas (veja quadro ao lado). O relatório elaborado após entrevista com 938 moradores de rua apresenta números preocupantes, mas que servem para balizar a atuação de organizações sociais que trabalham em diferentes áreas de atuação, como assistência social, educação, saúde e habitação.
(Confira matéria completa em ND, 02/08/2018)
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