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Programa Florianópolis Capital Lixo Zero é apresentado em Congresso Internacional

Com a incumbência de formatar uma proposta viável para destinação correta dos resíduos sólidos para Florianópolis, o superintendente municipal de Habitação e Saneamento Lucas Arruda e o coordenador-geral do Grupo Interinstitucional para a Gestão dos Resíduos Sólidos (GIRS) Hélio Leite, apresentaram o decreto que institui o programa Florianópolis Capital Lixo Zero no Congresso Internacional Cidades Lixo Zero, em Brasília, de 5 a 7 de junho.

A FloripAmanhã é uma das gestoras do Grupo Interinstitucional para a Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos (GIRS), estância onde é representada pelo associado Marius Bagnati, vice-coordenador do Grupo, que desde o ano de 2010 vem realizando discussões e proposições sobre a gestão e às políticas públicas no tema de resíduos sólidos urbanos, juntamente com outras instituições e pessoas físicas, da sociedade civil e do poder público.

Na tarde da última segunda-feira (4/06), foi publicado no Diário Oficial o decreto nº 18.646 que torna finalmente Florianópolis pioneira entre as cidades brasileiras com a proposta de lixo zero. Há anos que o GIRS e a Prefeitura lutam para mudar a forma de gerenciar os resíduos no município. As preocupações com a destinação correta dos materiais coletados têm múltiplas motivações e vão desde a preservação do meio ambiente a questões econômicas e geopolíticas.

De acordo com o superintendente municipal de Habitação e Saneamento, Lucas Arruda, o programa pretende implementar uma mudança de comportamento dos florianopolitanos para alcançar índices de reciclagens compatíveis com os tipos de resíduos produzidos na cidade. “Temos em média 1/3 de lixo orgânico e 1/3 de lixo reciclagem. Com a separação correta desses dois materiais eles podem se tornar 100% reintegrados na cadeia produtiva”, explica Arruda.

Outro ponto importante é que o programa Capital Lixo Zero não se limita a discutir somente reciclagem, mas também o comportamento de utilizar os resíduos que atualmente se tornam rejeitos, além de debater dentro das organizações empresariais a viabilidade de métodos eficientes para que a produção destes resíduos seja reaproveitada em outros tipos de materiais.

Para contribuir neste importante processo de implementação, o decreto ainda estabelece o reconhecimento do GIRS, que terá a incumbência de prestar consultoria nas ações do programa social que imerge de uma iniciativa popular.

Segundo o coordenador do GIRS, Hélio Leite, antes de pensar no reaproveitamento de todo material com a filosofia do lixo zero, é importante ter a reflexão do que é necessário gerar, e a partir deste pensamento praticar o consumo consciente e suficiente para evitar o excesso de resíduos desse consumo.

Decreto que estabelece o programa Florianópolis Capital Lixo Zero:

Clique na imagem para ampliar.

(Com informações da CDL, 05/06/2018)

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