O CEO da Floripa Airport, Tobias Markert, apresentou nesta quarta-feira um balanço dos 100 primeiros dias de concessão do aeroporto Hercílio Luz, em Florianópolis. Na opinião do suíço, muito já foi feito, porém a estrutura do atual terminal impõe restrições difíceis de serem superadas. Por ora, anunciou que as reformas dos banheiros, do estacionamento e a troca das 600 cadeiras dos saguões serão finalizadas nos próximos meses. Já a entrega do novo terminal vai ficar para junho de 2019, entrando em funcionamento no dia 1º de setembro.
Entre o que já foi feito, Markert disse que um dos principais objetivos traçados pela Floripa Airport já foi alcançado: a redução do tempo de espera para acessar as salas de embarque. No caso dos voos domésticos, a média foi reduzida para quatro minutos. Nos internacionais, são nove minutos. Antes, quando o aeroporto ainda era administrado pela Infraero, esses números ultrapassavam os 10 minutos. A redução foi possível, segundo o suíço, pela instalação de novas máquinas de inspeção de segurança. Antes eram três, agora são cinco:
— Não temos mais aquelas longas filas que tomavam todo o saguão.
Sobre as reformas, o executivo afirmou que as obras nos banheiros iniciarão na próxima semana e ficarão pronta em dois meses. As novas cadeiras serão trocadas entre os meses de junho e julho. Já a recapagem do asfalto do estacionamento e a colocação de um toldo na passarela central deverá ser finalizada ainda em abril.
A concessionária admite que são melhorias paliativas. Também há estudos para aprimorar as condições das salas de embarque, classificadas como “longe do ideal”. O principal foco, no entanto, está em construir um novo terminal moderno, que possa dinamizar o mercado aéreo em Santa Catarina. Segundo Markert, Florianópolis tem potencial para um voo direto com a Europa (provavelmente Lisboa), o Panamá e Bogotá.
— Mas o principal objetivo é ter mais destinos nacionais e melhores conexões — finaliza.
Outro ponto positivo destacado foi a atração de novas lojas para o atual terminal, que será desativado dentro de 20 meses. Markert conta que foi necessário um esforço com as marcas, mas que o principal objetivo é oferecer uma experiência melhor para os usuários.
A Floripa Airport investirá até o ano que vem aproximadamente R$ 5 milhões em melhorias no atual terminal. No novo, esse valor chega aos R$ 550 milhões. A capacidade passará dos atuais 2 milhões de passageiros por ano para 8 milhões, com esse número podendo ser ampliado no futuro. Hoje, o terminal atual transporta quase 4 milhões de passageiros por ano, o dobro da capacidade ideal.
Andamento do acesso preocupa
O executivo também comentou o andamento das obras do acesso ao novo terminal. A empresa acompanha com atenção os trabalhos realizados pelo Deinfra e há uma preocupação quanto ao grande número de desapropriações a serem executadas — aproximadamente 80 —, o que torna o processo “imprevisível”.
Sobre o trecho de pouco mais de um quilômetro entre o trevo da Ressacada e o rio Fazendinha, que recebeu licenciamento ambiental em janeiro, ele disse que a expectativa era de que o edital fosse lançado em março, o que não ocorreu. Dessa forma, já há um atraso de um mês no cronograma.
— Me preocupa muito. São pouco mais de 12 meses para entregar a obra — afirmou Markert.
Por outro lado, o suíço destacou o empenho do governador Eduardo Pinho Moreira em resolver a questão, tratada como prioridade. De toda forma, acredita que seja o momento do governo estadual começar a traçar um plano B, caso o acesso previamente definido não fique pronto a tempo. Só fez um alerta:
— Não pode ser pela SC-405. Já é uma estrada bastante congestionada, que não suporta um fluxo diário extra de 12 mil passageiros e dois mil funcionários.
O que diz o Deinfra
Em relação ao lote 1-B, o mais atrasado da obra até aqui, o Deinfra afirma que o processo licitatório já está em andamento seguindo os trâmites legais. Nesse momento, ele se encontra no departamento jurídico do Deinfra e, logo após, será encaminhado ao Grupo Gestor do Governo para autorizar o lançamento do edital. O órgão não forneceu um prazo.
O lote 1-C, cuja vencedora da licitação foi anunciada em fevereiro, ainda não teve a ordem de serviço assinada, pois a segunda colocada entrou com um recurso. O departamento diz que está trabalhando para resolver a questão “o mais rápido possível”.
A respeito das desapropriações, há um grupo específico dentro do Deinfra que analisa a questão, descrita como “complexa”.
O departamento acrescenta ainda que a duplicação do trecho entre o trevo da Seta e o futuro elevado do Carianos deve ser liberada ao tráfego “naturalmente, quando os trabalhos do Lote 1 estiverem concluídos”.
A situação de cada trecho do novo acesso
Lote 1-A – entre o Trevo da Seta e o futuro elevado do Carianos
Com 1,4 quilômetro de extensão, tem obras bastante avançadas. Trata-se da duplicação de uma rodovia já existente. O principal entrave são as desapropriações de casas nas proximidades do Trevo da Seta. Em alguns casos, há judicialização das demandas.
Lote 1-B
Tem 1,1 quilômetro e hoje é a principal preocupação da Floripa Airport, já que as obras sequer começaram. Contorna o loteamento Santos Dumont e enfrentou questionamentos ambientais. A licença federal só saiu em janeiro. A expectativa era de que o edital fosse lançado em março. O Deinfra não forneceu um novo prazo.
Lote 1-C
Tem 1,4 quilômetros e as obras ainda não começaram. A empresa para fazer a obra foi escolhida em fevereiro, porém a segunda colocada entrou com recurso. Esse é o motivo pelo qual a ordem de serviço ainda não foi assinada.
Lote 2-A
Tem 3,7 quilômetros de extensão e está com 96% dos trabalhos executados. Para concluir este trecho, faltam pintura das pistas, sinalização e acabamentos. O governo pretende liberá-lo ao tráfego “em breve”
As próximas melhorias no antigo terminal
Reforma dos banheiros
Início: 16 de abril
Término: final de junho
Novas cadeiras nos saguões
Quando: julho
Reforma do estacionamento
Início: 10 de abril
Término: 15 de maio
(DC, 11/04/2018)
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