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Dnit promete fechar galeria pluvial utilizada por moradores de rua em Florianópolis

Em mais uma ação para identificar as pessoas em situação de rua e de limpeza no viaduto da Via Expressa (BR-282) sobre a Rua Josué Di Bernardi, na divisa entre Florianópolis e São José, na manhã desta quinta-feira (26), 35 pessoas foram cadastradas pela Delegacia de Desaparecidos da Polícia Civil. Dessas pessoas em situação de rua, ninguém aceitou internação ou ser encaminhado para um abrigo. Apenas duas pessoas aceitaram realizar o teste rápido para doenças infecciosas e o resultado foi positivo para sífilis para ambos. A novidade foi a promessa do engenheiro Névio de Carvalho, chefe de operações do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes), que confirmou o projeto para fechar a galeria pluvial sob a rodovia federal.

A iniciativa do promotor Daniel Paladino, do MPSC (Ministério Público de Santa Catarina), também contou com a presença da Polícia Militar, da Comcap (Autarquia de Melhoramentos da Capital), das guardas municipais dos dois municípios, dos agentes de saúde e do secretário do Continente de Florianópolis, Edson Lemos, e da secretária de Segurança, Defesa Social e Trânsito de São José, delegada Andrea Pacheco. Todas as pessoas em situação de rua foram identificadas civilmente e receberam atendimento médico.

Em conversa com o promotor Daniel Paladino, o engenheiro Névio de Carvalho falou sobre o projeto para fechar a galeria pluvial que passa a céu aberto e é o local preferido para as pessoas em situação de rua usar drogas. “Temos um projeto para fechar a galeria dos dois lados da Via Expressa. Serão duas caixas de concreto com mais de oito metros de comprimento. Será um custo inferior a R$ 100 mil, que deve entrar no novo contrato de manutenção que estamos firmando”, afirmou o chefe de operações do Dnit.

Daniel Paladino acredita que a área, atualmente utilizada como espaço para separação de lixo das pessoas em situação de rua, pode ser revitalizada pelo poder público em parceria com a iniciativa privada. Segundo o delegado Wanderley Redondo, da delegacia de Desaparecidos, já foram cadastradas mais de 480 pessoas em situação de rua em Florianópolis.

(Veja Matéria completa em ND, 26/04/2018)

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