Reunião na Caixa definirá futuro de corredor de ônibus na região da UFSC

Da Coluna de Ânderson Silva (NSC, 08/01/2018)

A prefeitura da Capital teve nesta segunda-feira uma reunião com a Caixa Econômica Federal para aprovação do novo projeto do corredor de ônibus nos trechos entre o trevo do Hospital Universitário (HU) e a Eletrosul e entre o Armazém Vieira e a entrada do túnel Antonieta de Barros. No último dia 2 de janeiro, o município publicou no Diário Oficial o rompimento do contrato com o Consórcio Alves Ribeiro/Compesa.

Um pedido de aditivo de R$ 3,2 milhões motivou a rescisão. A empreiteira pediu um acréscimo ao contrato original firmado em maio de 2016 de R$ 37 milhões, para reequilíbrio do contrato em razão das adequações necessárias ao projeto, bem como para custear a administração local das obras. A Procuradoria Geral do Município e a Secretaria de Infraestrutura consideraram o pedido inviável.

Após a autorização da Caixa, será lançado o novo edital para a empresa que retomará a obra. O investimento ficará em torno de R$ 30 milhões. O dinheiro vem do governo federal. A previsão é que após o reinício dos trabalhos os trechos fiquem prontos em dois anos. O projeto para o corredor entre a Eletrosul e o Armazém Vieira ainda depende das desapropriações.

Longe do prazo

O trecho de 300 metros entre os trevos do HU e da Dona Benta, no acesso ao Córrego Grande, foi iniciado em março de 2017. A promessa da prefeitura era entregá-lo em três meses. Mas, quase um ano depois, a obra está incompleta. Segundo o secretário de Infraestrutura, Roberto Garcia, aponta fatores no terreno e adequação no solo como motivadores do atraso. Segundo ele, um dos lados está concluído, mas o outro ainda precisa de nivelamento da pista.