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Prefeitura reforça que não emitiu alerta sobre jacarés em praias, mas Floram explica aparição dos animais em bairros

Na terça-feira, 16, conforme noticiou o DeOlhoNaIlha, a prefeitura de Florianópolis negou que tivesse emitido alerta informando sobre a presença de jacarés nas praias de Florianópolis. O único caso isolado de jacaré em praia da cidade foi registrado em Canasvieiras.

No entanto, conforme ganhou destaque inclusive no Jornal Nacional desta terça-feira, aumentou o número de ocorrências com jacarés em alguns bairros residenciais da capital catarinense. Segue a explicação da Fundação Municipal do Meio Ambiente sobre o fato.

“A Floram (Fundação Municipal do Meio Ambiente) esclarece que o jacaré do papo amarelo é uma espécie nativa que ocorre nos manguezais e áreas alagadas existentes na Ilha de Santa Catarina.

Recentemente saída da lista de espécies ameaçadas de extinção, a espécie tem se desenvolvido e adaptado bem, especialmente nas áreas protegidas do Município, podendo eventualmente aproximar-se das áreas mais urbanizadas por meio de cursos d’água e aparecer até mesmo próximo às praias, por estas muitas vezes estarem próximas a manguezais e outras áreas alagadas.

Em razão do grande volume de chuva ocorrido na semana passada, alguns animais foram deslocados de seu ambiente natural para algumas áreas fora de seu habitat pela força da correnteza dos rios e inundação de áreas planas.

A Prefeitura de Florianópolis reforça que não emitiu qualquer alerta sobre a presença de jacarés nas praias da cidade e que, se excepcionalmente, forem encontrados fora do seu habitat, a população deve manter a distância adequada e acionar a Polícia Militar Ambiental no telefone: 190.

Ressalta-se que, se não forem importunados, os jacarés não tendem a atacar nem interagir com os seres humanos, de forma que em nenhuma hipótese deve-se tentar espantar ou agredir os animais caso sejam encontrados nas áreas urbanas.

Importante destacar que, apesar de a Floram estar ciente da ocorrência e situação da espécie, especialmente nos manguezais da Bacia do Itacorubi e de outras regiões da Ilha, a competência de manejo de animais silvestres é da Fundação do Meio Ambiente do Estado – FATMA.”

(Deolhonailha, 16/01/2018)

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