Da Coluna de Rafael Martini (DC, 12/12/2017)
A paciência dos suíços com a burocracia brasileira está no limite. Nove meses após arrematar o leilão de concessão do Hercílio Luz, o CEO do Floripa Airport, Tobias Markert, subiu o tom das críticas à demora para a conclusão das obras do acesso ao novo terminal. “Tenho participado de muitas reuniões aqui e em Brasília, mas até agora não existe nenhum fato concreto ou mesmo licença para a construção da via no trecho mais crítico”, disse Markert, numa sala de reuniões improvisada no mezanino do aeroporto. A conversa exclusiva com a coluna foi nesta terça-feira à tarde.
O executivo que representa os investidores da Zurich Airport refere-se ao trecho chamado Lote 01B, que deveria estar pronto em outubro de 2015, mas até agora não existe nem sequer definição do traçado, mesmo com dois desenhos já postos à mesa, o original e o outro considerado intermediário. No cerne deste impasse, uma questão financeira: a diferença com o desembolso das indenizações ao Tesouro do Estado pode chegar a R$ 60 milhões no custo final. Isto para um trecho de apenas 2,1 quilômetros.
Markert lembra que já participou de reuniões nas Secretaria de Estado da Infraestrutura, no Planejamento, no Turismo e até mesmo na pasta de Assuntos Internacionais. “Todos foram muito receptivos e se mostraram dispostos a ajudar, mas na prática não temos nada.”
A mais recente versão repassada à concessionária foi de que o Estado elaborou um novo traçado que não passaria dentro da reserva ambiental, a exemplo dos anteriores, dispensando a necessidade de licença do ICMBio. Apenas a autorização da Fatma seria suficiente. O próprio executivo diz ter informação de Brasília que qualquer obra a até três quilômetros de distância da reserva pode ser questionada pela União. E neste caso a distância ficaria a apenas seis metros. Ou seja, seria facilmente interditada pelo ICMBio.
A preocupação dos suíços é com o ritmo dos investimentos. “Nós estamos prontos para assumir a concessão do aeroporto em janeiro e imediatamente iniciar a os investimentos de R$ 500 milhões nas obras de ampliação do terminal. Estamos com nosso cronograma adiantado”, afirmou Markert, que diz já se sentir manezinho, mesmo ainda com dificuldade para falar português.
A questão é simples: caso demore demais a solução para as obras de acesso, os próprios investidores poderão começar a questionar a viabilidade do negócio. No mercado, uma regra vale ouro: time is money (tempo é dinheiro). “Estamos confiantes com a perspectiva de Florianópolis, mas precisamos de uma indicação clara de que o problema será resolvido”, finalizou o executivo.
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