A Fundação João Pinheiro (FJP), o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) acabam de lançar novos dados para o Atlas do Desenvolvimento Humano nas Regiões Metropolitanas Brasileiras.
Nesta nova fase, o site do Atlas (www.atlasbrasil.org.br) recebeu indicadores de quatro regiões metropolitanas: Florianópolis (SC), Grande Teresina (PI), Juazeiro-Petrolina (BA/PE) e Sorocaba (SP). As quatro novas regiões somam-se a outras 20 cujos indicadores foram divulgados entre 2014 e 2015.
A Fundação João Pinheiro (FJP), o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) acabam de lançar novos dados para o Atlas do Desenvolvimento Humano nas Regiões Metropolitanas Brasileiras.
Nesta nova fase, o site do Atlas (www.atlasbrasil.org.br) recebeu indicadores de quatro regiões metropolitanas: Florianópolis (SC), Grande Teresina (PI), Juazeiro-Petrolina (BA/PE) e Sorocaba (SP). As quatro novas regiões somam-se a outras 20 cujos indicadores foram divulgados entre 2014 e 2015.
Mais uma vez, os dados confirmam os avanços nos indicadores socioeconômicos brasileiros entre 2000 e 2010. O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) e a maioria dos outros 200 indicadores socioeconômicos levantados cresceram nas quatro regiões pesquisadas.
Atualmente, as regiões metropolitanas de Grande Teresina e Sorocaba se encontram na faixa de Alto Desenvolvimento Humano, com IDHM acima de 0,700. A região metropolitana de Florianópolis avançou 12,26% no período, ocupando o primeiro lugar no ranking. É a única região metropolitana, entre as 24 analisadas, que se encontra na faixa de Muito Alto Desenvolvimento Humano.
A região de Sorocaba teve aumento semelhante, de 12,22%. Já as regiões de Grande Teresina e Juazeiro-Petrolina tiveram os maiores avanços para o período. Cresceram cerca de 23%. Ainda assim, a região metropolitana de Juazeiro-Petrolina ocupa a última posição no ranking, sendo a única na faixa de Médio Desenvolvimento Humano.
Apesar dos avanços generalizados, a desigualdade em nível intrametropolitano ainda existe, revelando um quadro de injustiça social que persiste tanto no Sudeste/Sul como no Nordeste. A diferença na esperança de vida ao nascer, dentro da mesma região metropolitana, é de aproximadamente 6 anos em Florianópolis e em Juazeiro-Petrolina. Nas RM de Sorocaba e Grande Teresina, essa diferença pode chegar a 8 anos.
No campo da educação, a análise da situação nas diversas Unidades de Desenvolvimento Humano (UDH) — conceito próximo ao de bairros — mostra um panorama igualmente impactante: em Petrolina-Juazeiro, por exemplo, enquanto em algumas áreas cerca de 87% das pessoas com 18 anos ou mais possuem o ensino fundamental completo, em outras áreas esse percentual fica entre 15%, aproximadamente.
Se o indicador analisado é a renda per capita média mensal das pessoas, a desigualdade também aparece de forma marcante. Na região metropolitana de Grande Teresina, a renda per capita mensal vai de 167 reais a pouco mais de 3,3 mil reais. Na região metropolitana de Sorocaba, a renda mensal per capita varia entre 420 e 3,5 mil reais, aproximadamente. Nas áreas mais abastadas de Florianópolis, a renda mensal per capita supera os 5,3 mil reais, ficando entre 400 e 500 reais nas áreas menos favorecidas.
IDHM
O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal é um indicador que vai de 0 a 1. Quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento humano de uma unidade federativa, município, região metropolitana ou unidade de desenvolvimento humano. Distribui-se em cinco faixas de classificação: muito baixo, baixo, médio, alto e muito alto desenvolvimento humano. O índice considera três dimensões para o seu cálculo: renda, saúde e educação.
(Nações Unidas no Brasil, 10/11/2017)
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