A Associação FloripAmanhã está promovendo uma pesquisa para que a população apresente sugestões sobre o uso da Ponte Hercílio Luz após a restauração. A pesquisa “O que você pensa sobre a utilização da ponte” pode ser acessada pelo link bit.ly/pesquisa-ponte. O objetivo é que os cidadãos participem com opiniões e informações que possam servir como subsídio para o evento “Oficina Criativa Governança em Rede” marcado para o próximo dia 5 de outubro, no auditório da CDL Florianópolis.
Promovido pela FloripAmanhã, prefeitura de Florianópolis e uma rede de parceiros, a oficina não tem mais vagas disponíveis devido a limitação do espaço do auditório. A organização pede que os inscritos que não puderem comparecer informem à organização através do email marcia@floripamanha.org para que a vaga seja liberada para outra pessoa.
O objetivo do evento é trazer a público alguns projetos e ideias sobre o uso da Hercílio Luz e da área de seu entorno após a conclusão de sua recuperação. O Instituto do Planejamento Urbano de Florianópolis (IPUF) irá realizar uma apresentação do projeto “Ponte Viva: Novos Caminhos para o Planejamento Urbano”. Em seguida será realizado um painel para discutir o futuro da ponte e seu entorno.
De acordo com a presidente da FloripAmanhã, Anita Pires, a partir do momento que a conclusão da restauração da Ponte Hercílio Luz se aproxima, torna-se necessário debater com atores da prefeitura, universidade, engenheiros, arquitetos e sociedade civil sobre novas formas de utilização do local.
“Para Florianópolis, a ponte é uma referência muito forte em sua história. Não é apenas uma forma física de ligação entre continente e ilha. É o símbolo da cidade: basta ver que praticamente todo material de captação de eventos traz a imagem da Hercílio Luz”, afirma.
A utilização da estrutura após a reforma ainda é uma incógnita e divide opiniões. Anita Pires afirma que a oficina da FloripAmanhã tem como objetivo apresentar e debater ideias e sugestões para que todos os grupos, coletivamente, possam buscar alternativas. “A Ponte Hercílio Luz e seu entorno pode ser utilizada não somente para o transporte, como também para uma série de atividades culturais nas cabeceiras, por exemplo”, disse.
Anita Pires ainda explica que a questão do uso da Ponte Hercílio Luz é bastante complexa: a restauração é de responsabilidade do Governo do Estado e, ao mesmo tempo, os entornos e vias de acesso são de responsabilidade da Prefeitura Municipal de Florianópolis. “A nossa ponte conta com essa questão muito particular. E isso divide opiniões sobre o uso após as obras”, revela. “Pensando nisso, o IPUF está analisando cenários possíveis de utilização da ponte e dos entornos, estabelecendo um novo olhar sobre o planejamento urbano”.
A oficina conta com o apoio da CDL, Prefeitura de Florianópolis, Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Santa Catarina (CAU/SC), Movimento Traços Urbanos, Associação Catarinense de Engenheiros, Floripa Convention & Visitors Bureau, Fórum de Turismo da Grande Florianópolis, Conselho Metropolitano de Desenvolvimento da Grande Florianópolis, Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura e Grupo de Trabalho Público/Privado de Revitalização dos Espaços Públicos.
13h30 – 14h00 – Abertura
Anita Pires – Presidente da Associação FloripAmanhã
Salomão Mattos Sobrinho/ Associação FloripAmanhã e
Maryanne Mattos – Prefeitura Municipal de Florianópolis;
Coordenadores do Grupo de trabalho público e privado de Revitalização de Espaços Públicos de Florianópolis
14h00 – 14h50 – Apresentação: Ponte Viva: Novos caminhos para o planejamento urbano.
Michel Mittmann – Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis
14h50 – 16h50 – Painel: Qual o futuro da Ponte Hercílio Luz e de seu entorno ?
Mediador: Jornalista Rafael Martini
Engº Roberto de Oliveira – representante da ACE e do Grupo de Mobilidade do COMDES – Conselho Metropolitano para o Desenvolvimento da Grande Florianópolis
Engº Wenceslau Diotallévy – Fiscal das Obras de Reabilitação e Recuperação da Ponte Hercílio Luz
Carlos Cesar Stadler – Presidente da Associação Amigos do Parque da Luz
Arq. Tatiana Filomeno – Presidente da ASBEA SC , representante do CAU SC e também Movimento Traços Urbanos
16h50 – 17h30 – Debate
Mediador Salomão Mattos Sobrinho/ Associação FloripAmanhã – Grupo de trabalho público e privado de Revitalização de Espaços Públicos de Florianópolis
17h30 – 18h00 – Encaminhamentos e Conclusões
18h00 – Encerramento
Local: Auditório da CDL Florianópolis – Rua Felipe Schmidt, 679 – Centro
A Ponte Hercílio Luz foi construída entre novembro de 1922 e maio de 1926 pela empresa americana Byington & Sundstrom. Ela foi inaugurada no dia 13 de maio de 1926. Inicialmente, a intenção era batizá-la como Ponte da Independência.
A opção por Hercílio Luz foi uma homenagem ao governador de Santa Catarina, um dos responsáveis pela idealização da ponte e que não conseguiu ver a obra pronta. Ele faleceu em outubro de 1924, quase dois anos antes da conclusão da obra.
A Ponte Hercílio Luz tem extensão de 821 metros, sendo formada pelos viadutos de acesso do Continente, com 222,5 metros; da Ilha, com 259 metros; e pelo vão central pênsil com extensão de 339,5 metros. A altura das torres principais é de 74,21 metros. A altura do vão pênsil em relação ao nível de maré média é de 30,86 metros. A estrutura de aço tem o peso aproximado de 5 mil toneladas, peso equivalente a 12 aviões Boieng 747-400.
Em 4 de agosto de 1992, a Ponte Hercílio Luz foi tombada como Patrimônio Histórico, Artístico e Arquitetônico do Município de Florianópolis. Em 13 de maio de 1997, o Governo do Estado homologou o Tombamento da Ponte Hercílio Luz, de propriedade do Estado de Santa Catarina. E no dia 15 de maio do mesmo ano, foi assinado declaração de utilidade pública para fins de aquisição por doação ou desapropriação, amigável ou judicial, os imóveis compreendidos na área de entorno. Também em 15 de maio de 1997, o Ministério da Cultura reconheceu a Ponte Hercílio Luz como Patrimônio Histórico, Artístico e Arquitetônico do Brasil.
A ponte foi interditada totalmente ao tráfego em 22 de janeiro de 1982. Em 15 de março de 1988, foi reaberta somente ao tráfego de pedestres, bicicletas, motocicletas e veículos de tração animal. Mas em 4 de julho de 1991, foi novamente interditada a qualquer tipo de tráfego e retirado o piso asfáltico do vão central, resultado em um alívio de peso da ordem de 400 toneladas, não tendo sido mais aberta ao tráfego.
Desde 2006 a estrutura está sendo restaurada. As obras foram retomadas em 2015 e a previsão é de que sejam concluídas em 2018.
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